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De babá a técnica em Farmácia

De família humilde, a baiana do município de Nazaré das Farinhas, Luzia Brito da Conceição, de 40 anos, começou a trabalhar cedo para se manter e ajudar em casa, já que os pais não tinham condições de cuidar dos 14 filhos. Deixou os estudos e se tornou babá aos 13 anos. Com 18 anos recebeu convite para morar em Brasília cuidando de uma criança. Não pensou duas vezes e veio para a Capital. Na cidade, seguiu com a única profissão que sabia exercer até que decidiu voltar a estudar e terminar o ensino médio. Fez alguns cursos rápidos até que decidiu pelo Técnico em Segurança do Trabalho. Sem vaga no curso desejado, optou pelo Técnico em Farmácia.  Há dois anos, a ex-babá trabalha no controle de qualidade da Curante Farmácia de Manipulação. 

“Vim para Brasília ser babá. Tenho orgulho de falar isso porque é uma profissão que eu gostava e ainda gosto muito. Adoro cuidar de criança”, diz Luzia, lembrando como foi o primeiro passo que deu para mudar de profissão. “Decidi fazer o Técnico em Farmácia, na esperança de surgir uma vaga no outro curso e mudar. Para minha sorte não abriu nenhuma vaga durante o tempo que eu estava fazendo o curso. Costumo dizer que caí nele de paraquedas porque não era o que queria fazer. Mas com o passar do tempo, comecei a gostar. Hoje estou muito feliz com o meu trabalho, com o que eu faço, pois  faço com amor. Não estou completamente realizada porque ainda pretendo fazer faculdade e concurso público”, destaca.

 “O Senac é referência no Brasil. É uma das melhores instituições para você fazer um curso técnico porque ele te dá chance de fazer um estágio na área escolhida”, afirma ela, que fez o estágio do curso em dois lugares. “O primeiro estágio foi em um hospital, como auxiliar de farmácia. Algum tempo depois, comecei o estágio na farmácia Curante. Foi quando comecei a gostar da área. O estágio acabou, fiquei alguns meses desempregada até que a farmácia me chamou para uma entrevista e lá estou há dois anos”, conta. “Estou bem, estou crescendo na empresa. Comecei como encapsuladora e hoje estou no controle de qualidade. Faço também algumas coisas internas”, explica. “Sou uma pessoa muito interessada porque me esforço muito para conquistar minhas coisas”, conclui.

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