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De menor aprendiz a funcionária pública

Aos 15 anos, Lo-Ruama Mendes dos Reis Santos, hoje com 26, entrou para o mercado de trabalho como menor aprendiz. Fez no Senac dois cursos do Programa de Aprendizagem, o de Assistente Administrativo e o de Auxiliar de Supermercado. Com 18 anos optou por mais um curso, o Técnico em Nutrição. Nascida no interior de Mato Grosso em uma família humilde, a jovem sempre ouviu os conselhos do pai sobre a importância dos estudos. Por meio de muita dedicação em busca de conhecimentos ela conseguiu melhorar sua vida e de sua família. Há cinco anos é concursada pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal, trabalhando no Núcleo de Nutrição do Hospital Regional do Gama. Formada em Gestão Empresarial, tem pós-graduação em Saúde Pública e da Família e atualmente faz Terapia Ocupacional na UnB, com previsão de se formar no primeiro semestre de 2018.

“Os cursos do Senac mudaram muita coisa na minha vida e da minha família. Foi uma oportunidade muito grande porque com certeza eu jamais teria chance de ser concursada sem ter passado pelo Senac”, afirma ela, lembrando que dois irmãos também passaram pela instituição e conseguiram boas colocações profissionais. “A gente não é rico, mas a gente tem uma casa, tem saneamento, a casa do meu pai já é toda na cerâmica”, destaca ao lembrar a época em que passava por dificuldades, morando em uma casa de madeira, onde as portas eram lençóis velhos e não tinha saneamento básico. “Meu pai é analfabeto e sempre trabalhou como autônomo. Teve a carteira assinada uma única vez como gari. Hoje, vende ovos e produtos de limpeza. E a minha mãe naquela época não trabalhava, cuidava da gente e hoje é diarista. Cheguei a vender dindim na escola para ajudar na renda da família. Apesar disso, meu pai fazia questão que estudássemos”, lembra.

A moradora do Recanto das Emas tem como plano para o futuro terminar o curso de Terapia e deseja passar em um concurso de nível superior. “Meu objetivo é voltar para a UnB como professora universitária, meu foco é esse”, afirma, destacando que nunca parou de estudar, apenas reduziu o ritmo por causa do filho, que hoje tem 4 anos. Além disso, ela pretende continuar com o trabalho social que realiza há três anos com alguns parceiros da cidade onde mora. “Uma vez por ano a gente faz um evento grandioso, onde levamos profissionais de saúde, conseguimos parcerias com órgãos públicos e comerciantes, arrecadamos e doamos alimentos e brinquedos para as crianças. Muita gente têm necessidades iguais eu tive um dia, de não ter os pais com condições de ofertar, de dar um presente, de fazer algo, e as crianças sempre ficam naquela expectativa”, afirma.


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