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Educação profissional

Presidente da Fecomércio-DF, entidade que administra o Sesc, o Senac e o Instituto Fecomércio no Distrito Federal
Adelmir Santana


O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC) tem atuado, há 69 anos, formando profissionais para os setores de Comércio, serviços e turismo. Esse trabalho tem dado um resultado extraordinário. São inúmeros os relatos de pessoas que transformaram suas vidas graças ao apoio de uma capacitação profissional. Cidadãos que não tinham oportunidade e hoje têm uma profissão e estão empregados. Essa conquista se deve, sobretudo, ao fato dos cursos estarem focadas nas necessidades do mercado. O SENAC oferece, em todo o Brasil, mais de mil cursos nos níveis básico, técnico e tecnológico, sendo que grande parte deles é oferecida de forma gratuita.

De caráter privado, mantido pelo empresariado brasileiro, o SENAC oferece capacitação profissional como forma de contribuir para a superação das problemas sociais e econômicos do Brasil. Como presidente da instituição no Distrito Federal, acredito que investir em educação deveria ser a meta síntese de qualquer governo. O crescimento de um País, com igualdade e geração de renda, passa necessariamente pelo estímulo ao saber. Facilitar o acesso à educação de qualidade e um pré-requisito para construirmos uma sociedade mais justa, civilizada e desenvolvida, principalmente diante de um mercado de trabalho altamente competitivo e globalizado como o de hoje.

Essas razões justificam o investimento do governo na educação profissional. É preciso reconhecer que na última década esse trabalho desenvolvido pelo Sistema S recebeu um forte apoio do governo federal por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, o Pronatec. O governo utilizou uma estrutura de escolas já existentes, como as do SENAC e do Senai – por exemplo, e passou a ofertar cursos de forma gratuita para população, financiados pelo Estado. Somente no ano passado, 511 mil alunos se matricularam no SENAC em todo o País por meio do Pronatec. A instituição ainda matriculou mais 634 mil estudantes por meio do seu próprio programa de gratuidade.

No Distrito Federal, tenho orgulho em dizer que 1,9 mil estudantes foram matriculados em cursos técnicos no SENAC em 2014 pelo Pronatec, e mais 3,7 mil pelo programa de gratuidade. Significa que 5,6 mil pessoas tiveram acesso à educação de qualidade de graça. Isso porque existe investimento da iniciativa privada e do Estado. Essa é uma conquista que não pode ser abandonada. Deixar que o Pronatec enfrente problemas de repasse de recursos é um erro estratégico, vai contra o propósito inicial de fazer o Brasil crescer.

Publicado no Jornal Alô Brasília, dia 23 de Março de 2015.

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