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Ex-porteiro investe em capacitação e muda de profissão

A história de sucesso profissional de Werbet Carlos Silva Moraes, de 34 anos, é uma forma de incentivo para quem teme mudanças. Ex-porteiro, ele decidiu sair da comodidade do emprego que tinha há dois anos para investir em uma área até então desconhecida para ele, a Farmácia. Ao fazer um curso técnico, descobriu que o mercado de trabalho é bastante promissor e as oportunidades de ascensão profissional são maiores. Realizado em sua nova profissão, desde outubro de 2013 trabalha no Instituto de Cardiologia do Distrito Federal.

Werbet serviu o Exército Brasileiro dos 18 aos 24 anos, onde chegou a ser cabo do Batalhão da Guarda Presidencial. Ao sair do Exército, fez cursos de vigilante e brigadista para se manter perto do que sabia fazer, que era garantir a segurança. “Trabalhei durante um ano como segurança em festas e eventos”, afirma. Os trabalhos eram esporádicos e ele sentia necessidade de ter algo fixo. Conseguiu então, por meio de uma empresa que presta serviços em condomínios, uma colocação como porteiro em um prédio na 404 Sul.

Devido a um problema de saúde, foi obrigado a se afastar do emprego por quase um ano. “Caí do telhado de casa, quebrei o braço e tive que entrar de atestado para cuidar da saúde. A recuperação demorou e acabei afastado pelo INSS”, conta. Quando voltou, a empresa em que trabalhava havia perdido o contrato com o edifício da Asa Sul e ele foi encaminhado para trabalhar no Grupo Fraternidade Cícero Pereira (GFCP), na quadra 915 Norte.

Neste local, por meio de parceria com o GFCP, funcionava uma unidade do Senac-DF, que hoje está localizada no Setor Comercial Sul. “Foi lá que conheci a instituição e os cursos que oferecia”, afirma. Werbet passou então a pesquisar sobre os cursos e se interessou pelo Técnico em Farmácia, que era ofertado na unidade da 903 Sul. “Como as aulas eram no período da manhã, tive que pedir transferência do emprego para o período noturno. Assim, me colocaram como porteiro no Conic. Trabalhava à noite e estudava pela manhã”, lembra.

Antes mesmo de terminar o curso, começou a procurar vaga na área de Farmácia em diversos lugares. “Queria sair do emprego do Conic de qualquer jeito, pois já estava saturado e achava o local perigoso”, destaca. Uma semana depois de deixar o currículo no Hospital Santa Luzia, foi contratado. Como o estágio supervisionado é requisito obrigatório para a conclusão do curso, teve que fazê-lo no Hospital Santa Helena. “Trabalhava no Santa Luzia e estagiava no Santa Helena. O trabalho de um complementava o do outro. Foi uma experiência muito boa, pois no estágio passei por todas as áreas de um hospital, enquanto no Santa Luzia eu trabalhava na farmácia central como analista de suprimentos”, afirma.

Atualmente Werbet trabalha no Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (Incor) e já recebeu diversas propostas de emprego. “O Senac mudou minha vida para melhor. Se não tivesse conhecido a instituição, provavelmente ainda seria porteiro em algum lugar e estaria detestando a profissão, pois não tinha expectativa de melhorar, subir de cargo, essas coisas”, destaca.

Foto: Raphael Carmona


 

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