Faculdade Senac entra em recesso nesta quinta-feira

A Faculdade de Tecnologia e Inovação Senac-DF estará de recesso nesta quinta (1), sexta-feira (2) e sábado (3), retornando às atividades na segunda-feira (5). Sendo assim, as aulas e expediente administrativo estarão suspensos.

Desejamos a todos um ótimo descanso e um excelente feriado!

Tempos de crise são plenos de oportunidades, diz especialista em inovação

Com ampla experiência em aquisições e fusões de bancos de investimentos, o sul-africano Roger Spitz deu um passo rumo ao futuro, ou melhor, rumo ao futurismo, área na qual se tornou um destacado consultor. Atualmente estabelecido em São Francisco, Califórnia, ele trabalha para captar tendências e traduzi-las para o mundo corporativo

Por Gustavo T. Falleiros
08/12/2020  13h20
Fonte: https://cnt.org.br/agencia-cnt/tempos-de-crise-sao-plenos-de-oportunidades

Nesta entrevista exclusiva para a Agência CNT e para a revista CNT Transporte Atual, ele compartilha sua visão otimista sobre os momentos de disrupção. Entusiasta da ficção científica, ele alerta para o valor do pensamento especulativo, recurso que, cada vez mais, deverá ser incorporado ao plano de ação das empresas. 

Sobre o setor de transporte, Spitz pinta um quadro surpreendente, em que a integração multimodal será a regra – e os veículos autônomos circularão integrados por uma “inteligência central”. 

Agência e Revista CNT | Os momentos de disrupção trazem oportunidades para quem empreende?

Roger Spitz | Acredito que sim. Em tempos de extrema instabilidade social, política ou econômica, paradoxalmente, os líderes conseguem fomentar a inovação, já que manter o status quo deixa de ser uma opção. Durante as crises, a velocidade e a escala da mudança aceleram ainda mais. Para se manter relevante, competitiva e “à prova de futuro”, toda organização precisa inovar e se antecipar. Você tem a oportunidade de identificar e preencher um “espaço em branco” com ideias novas. Algumas das mais bem-sucedidas companhias atuais começaram em tempos de crise (WhatsApp, Venmo e Uber foram fundadas em 2009, por exemplo). Eu gostaria de encorajar todos a enxergarem aí uma oportunidade. Sob uma perspectiva filosófica existencialista, na qual o indivíduo é um agente livre e responsável por seu próprio desenvolvimento, (a disrupção) é uma ótima notícia. Estou curioso para ver como a mentalidade engenhosa do brasileiro vai combinar força e inspiração para iniciar um movimento de renovação.

Agência e Revista CNT | Quão diferente será o mundo pós-pandemia? 

Roger Spitz | Está ocorrendo uma aceleração do “mundo Vuca” (acrônimo de origem militar para volátil, incerto, complexo e ambíguo), em que surgem outros paradigmas igualmente importantes para o futuro e que permearão todos os aspectos das nossas vidas. São eles: “convergente”, “exponencial” e “liminar”. Chamaremos essa ampliação de “mundo Vucacel”. Em primeiro lugar, “convergente”: a partir das sinergias entre digital, biológico e físico, haverá uma revolução no modo em que as organizações geram valor. Tudo o que puder ser automatizado ou desintermediado será. Diferentes setores serão transformados radicalmente. Em segundo lugar, “exponencial”: a inclinação humana para a linearidade encontra dificuldades em processar tendências exponenciais. Muitas das tecnologias que hoje se desenvolvem, aos poucos, transformarão radicalmente a indústria. A economia como um todo será afetada, assim como o significado de trabalho. Mais do que extrapolar o passado por meio de predições lineares, a humanidade deve se preparar para um mundo exponencial. Por fim, “liminar”: as fronteiras estão sendo borradas. Humano ou geneticamente modificado? Normal ou novo normal? Vida real ou realidade artificial? Natural ou artificial? Verdadeiro ou fake? O “intermediário” está em plena expansão. 

Agência e Revista CNT | Qual é a importância do passado para a inovação? É possível avançar sem olhar para trás?

Roger Spitz | Para compreender as mudanças trazidas pelos impactos transformativos, caso da inovações disruptivas, nós precisamos ser capazes de identificar e relacionar os padrões que antecipam essas mudanças. Adotar uma perspectiva histórica é especialmente importante para a interpretação desses sinais e padrões. Fontes, recortes temporais, formatos de mudança são consultados. Como escreveu Sohail Inayatullah: “A macrohistória, por meio da delineação das estruturas da história (das causas e dos mecanismos da transformação histórica; da investigação do que muda e que se mantém; da análise das unidades da história; e da apresentação dos estágios da história) fornece a estrutura a partir da qual se prevê e se conhece o futuro”. Ao ler Calota Perez, também podemos ver alguns paralelos entre os ciclos de revolução tecnológica e os ciclos financeiros, sendo que cada ciclo compreende entre 50 e 60 anos. Por exemplo, temos uma era das ferrovias, do aço e da eletricidade, bem como uma era dos automóveis e da produção de massa. Consideramos que a inovação disruptiva explica melhor os padrões mais recentes de mudança histórica. Portanto, sim: deve-se ter um senso de passado e história. Steve Jobs tem uma frase famosa: “Você não consegue ligar os pontos olhando adiante; só consegue ligá-los olhando para trás. Então, você precisa confiar que, de algum modo, eles se conectarão no futuro”.   

Agência e Revista CNT | Setor público ou privado: qual está mais apto a inovar?

Não acho que inovação seja algo limitado por qualquer geografia, tipo de organização ou estrutura. Contudo, pensamento de longo prazo e alinhamento são, sim, dois requisitos. Estar na crista da próxima grande onda exige alinhamento holístico dos ecossistemas, para que haja investimento e reflexão de longo prazo, com o suporte institucional, acadêmico e governamental adequado. Assim, o Brasil precisaria de uma estratégia multifacetada para ganhar escala em um sistema abrangente de inovação, que incluiria academia, governo, startups, indústria em sentido amplo e parceiros internacionais. Muitas agências públicas teriam de desenvolver seus próprios modelos de inovação, em conjunto com soluções em educação baseadas em tecnologia. O sistema educacional como um todo precisa ser repensado, inclusive para assegurar que o Brasil produza engenheiros o suficiente, além do mindset adequado para a criatividade. Então, é hora de mirar em ações e resultados que conduzam ao empreendedorismo e à inovação. O Brasil precisa de um senso de urgência: precisa começar o quanto antes e ir acelerando, avançando com iniciativa, aperfeiçoamentos e tenacidade. É preciso acreditar que se pode surfar no caos da mudança. Vejamos o case de Israel, país que é líder mundial em inovação de ponta e no qual o setor público tem um papel decisivo. A Força de Defesa Israelense é um celeiro de talentos e uma potência em inovação. Eles tiveram a visão de transformar suas unidades de elite em quase incubadoras/aceleradoras de tecnologias de ponta, ao mesmo tempo em que evitaram, deliberadamente, intervenções indevidas que pudessem sufocar o empreendedorismo. Israel tem esse modelo único, essa estratégia inovadora, que fornece levas constantes de estudantes brilhantes e que põem a mão na massa, alimentando o ecossistema.      

Agência e Revista CNT | Devemos estar atentos a quais tendências? Experiências imersivas, por exemplo?

Roger Spitz | Vamos ter de dar uma olhada mais de perto no tema “convergência”. Da convergência exponencial emergirá a fusão entre digital, biológico e físico. O que acontece quando você tem a convergência e a difusão de sinergias digitais com a 5G e a internet das coisas (IoT), com sensores, realidade aumentada, realidade virtual, realidade mista e inteligência artificial? E o que acontecerá com a inteligência artificial e o machine learning a partir do processamento de linguagem natural (natural language processing) e da interface computacional cerebral, que viabilizará a comunicação de cérebro para cérebro? Quando você combinar essa interface com as tecnologias vestíveis (wearables), poderá ver, ouvir, sentir remotamente – e até mesmo sentir cheiros digitalmente. Então, a partir de tudo isso, o que teremos é um mundo com teletransporte digital, em que poderemos, em teoria, viajar no tempo. Agora vejamos como essa imersão deverá ser. O conceito está se deslocando do modelo “direto para o consumidor” (D2C) para “direto para o avatar”. O D2C é baseado em bens físicos. Que tal agora estarmos em um “metaverso” aberto, parcialmente derivado do universo dos games? Que tal um mundo aberto e “jogável”, com a presença de mercados que hoje já contam com um terço da população, essa que investe uma parte significante do seu tempo livre no mundo virtual? É aí que veremos a venda de roupas digitais, “peles” digitais, toda sorte de acessórios digitais nesse metaverso. Essa tendência sobre a qual estamos falando não é fruto da pandemia. Simplesmente, resulta da convergência, das mudanças exponenciais, de novos hábitos societais e do desenvolvimento da inteligência artificial. Estamos caminhando em direção a economias mais circulares, nas quais a inteligência artificial acessa cada vez mais dados – bilhões e bilhões de bytes sendo emitidos sem parar, direta ou indiretamente, por cada um de nós. 

Agência e Revista CNT | O senhor defende que a ficção científica tem um uso estratégico no mundo Vuca. Como as empresas podem se beneficiar com essas narrativas?

Roger Spitz | Inovadores de verdade buscam horizontes mais amplos e reconfiguram as percepções para especular novos produtos e tecnologias, com poucas barreiras financeiras ou tecnológicas que venham a dificultar a criatividade. No exercício de previsão futurística, a ficção científica serve como um poderoso catalisador para suspender a descrença, ao passo que os gestores habituados a operar como se o mundo fosse linear, estável e previsível tendem a usar estratégias de análise na hora de planejar seus próximos passos. De forma semelhante, agem os acionistas, que tendem a resultados quantificáveis, a ciclos de investimento previsíveis. Todas essas são estratégias que subestimam a imaginação em detrimento da inovação. Em vez de dar um salto no desconhecido, empresas tradicionais tipicamente se apoiam em consultores de estratégias e análises do tipo bottom-up. Porém, esse tipo de análise de risco tem um limite. No mundo Vuca, extrapolar o futuro a partir do passado pode trazer resultados terrivelmente imprecisos. Com frequência, vale mais dedicar um tempo à ficção científica – especulando e procurando responder criativamente – do que a algoritmos regressivos. A primeira atitude leva à imaginação do “inimaginável”, ao passo que a segunda falhou, por exemplo, em prever a pandemia. Na ficção científica, é possível imaginar e considerar não apenas novas percepções mas também produtos e tecnologias. Por meio do processo criativo, escritores de ficção científica permitem o pensamento de sistemas em alto nível e o reconhecimento de implicações de segunda ordem, como, por exemplo: protótipos visuais de designs teóricos; implicações culturais da tecnologia; os diversos impactos das narrativas; uma plataforma para debates éticos.

Agência e Revista CNT | No universo dos negócios, o que significa ser “antifrágil”?

Roger Spitz | Sistemas antifrágeis são aqueles que se beneficiam com choques e desordem. Eles criam alternativas ao inovar; abraçam o risco e a aventura; adotam estratégias fluidas e adaptativas; descentralizam a tomada de decisões. Em contraste, as organizações “frágeis”, hipereficientes no mundo atual, são rígidas e, portanto, vulneráveis ao choque. Fazendo um paralelo com o livro de Nassim Nicholas Taleb (“Antifrágil”, 2012), sistemas frágeis são danificados pela desordem. Para eles, há mais desvantagens do que vantagens nos choques. Já os sistemas antifrágeis não quebram – eles se fortalecem. O Vale do Silício, por exemplo, responde bem à pressão. O mindset maleável e experimental deles permite encontrar soluções rapidamente. Muitas empresas são frágeis por terem adotado a cartilha estratégica da otimização e da hipereficiência, tendo como base um mundo supostamente linear e previsível. Diante do caos, eles “travam”. Se a gente quiser se manter relevante (ou seja, não delegar para as máquinas as tomadas de decisão), teremos de criar uma rede social e econômica que seja inovadora e que se fortaleça sob estresse.  

Agência e Revista CNT | Que habilidades devemos cultivar se quisermos nos manter atualizados?

Roger Spitz | As crianças que hoje vão à escola terão empregos que sequer existem. Precisamos mudar o sistema de educação baseado em conhecimento, que recompensa os estudantes que repetem as respostas certas para problemas já conhecidos. Precisamos reconfigurar a educação em torno das deficiências, medindo erros, e não acertos, encorajando a imaginação, desafiando convenções, ficando à vontade com a ambiguidade, a incerteza e a complexidade. A escola deveria ser um lugar de experimentação, no qual o erro é permitido, porque é assim que se aprende. (É preciso) imaginar, ser curioso, ler ficção científica. Em um mundo em transformação exponencial, o pensamento linear de curto prazo é uma ameaça à civilização. O melhor a se fazer é manter um olho no futuro e aceitar a permanência da mudança. Também se pode pensar em termos de múltiplas carreiras: manter-se em aprendizado constante, e não apenas se especializar mas também cultivar interesses amplos. Estamos pensando em cem anos de vida. Por fim, em um mundo complexo, sem respostas prontas, a interdisciplinaridade tem importância-chave. Pessoas com carreiras em “T” (T-shaped profiles), que combinam expertise profunda com experiência abrangente, poderão colaborar de modo fecundo, ajudando a criar novas combinações. Todavia, no futuro, precisaremos mais e mais dos novos generalistas, aqueles com perfil em “X”, capazes de unir as pessoas em torno de um sonho.    

Agência e Revista CNT | Como fica o ser humano diante de todo o desenvolvimento da inteligência artificial? Sentir-se obsoleto é uma questão dos nossos tempos?

Até então, os humanos foram imbatíveis em tomada de decisão, mas isso não significa que essa vantagem comparativa se manterá necessariamente. Ao passo que o mundo e os sistemas se “complexificam”, surgem opções para o futuro quanto à tomada de decisão. A primeira delas tem a ver com a capacidade de o ser humano se aperfeiçoar na tomada de decisões, tornando-se mais e mais AAA (antecipatório, antifrágil e ágil), de modo a continuar agregando valor a sua parceria com as máquinas. Aqui, a inteligência artificial fornece insights para decisões mais informadas e revela novas oportunidades sem, necessariamente, substituir os humanos. Em outro cenário, o ser humano falha em se adaptar a um mundo cada vez mais complexo e se vê marginalizado ou substituído no processo-chave de tomada de decisões, que pode ser inteiramente retirado de suas mãos. Pode ser que haja virtudes em um futuro em que nos seja retirado o peso das tarefas repetitivas e banais, assim como a pressão e a responsabilidade que envolvem as decisões. Contudo, isso levanta esta questão: será essa uma posição em que escolhemos estar na cadeia de valor ou ela está sendo imposta a nós? Sem dúvida, é uma questão existencial, visto que a pressão evolucionária determina que apenas os melhores tomadores de decisão sobreviverão. Se não redesenharmos nossa educação para formarmos mais líderes do tipo AAA, poderemos ser preteridos nesse processo.

Agência e Revista CNT | O senhor poderia explicar a ideia de adotar o “modo beta” nas nossas vidas?

Sim, “modo beta”, como se houvesse bugs a resolver – alguns deles conhecidos, mas outros não. O mundo Vuca precisa de testes, experimentos, improvisos, invenções, investigação, já que não existem respostas prontas para os nossos “desconhecimentos desconhecidos”. Não se trata só de velocidade, de mudanças rápidas; é todo um mundo novo de complexidades e atores interconectados. Portanto, o “modo beta” é um convite à curiosidade, à inovação e, especialmente, à experiência com sistemas adaptativos complexos. É nesse sentido que traçamos um paralelo com softwares em fase beta de testes. Pela abordagem existencialista, quando um problema surge, nossa própria essência se revela por meio das nossas escolhas e decisões. No caso do software beta, nós definimos nossa essência à medida em que os problemas emergem; e nós os submetemos à nossa grade de resolução, com flexibilidade para administrar crises e calibragem dos nossos comportamentos. Agindo assim, ajustamos o rumo com base no que foi observado e aprendido. Isso se contrapõe ao modo de lidar com as coisas baseando-se em parâmetros predeterminados, nos quais tudo funciona perfeitamente, de modo previsível, estável e linear – mas esse não é o mundo Vuca em que vivemos.

Agência e Revista CNT | Como futurista, que insights o senhor traria ao setor transportador?

Roger Spitz | Apesar da pandemia, as principais tendências em transporte se mantiveram. A necessidade de meios de deslocamento ambientalmente amigáveis, resilientes e confortáveis vai perdurar e se reafirmar. Na próxima década, veremos subir as vendas de veículos elétricos, até chegar a um quarto de todos os carros comercializados, em grandes mercados, como a China. Em dez anos, os veículos autônomos também estarão nas ruas. Na década de 2020, veremos mais transformações no produto carro do que vimos nos últimos 50 anos. Quanto ao setor de transporte, destacarei oito tendências. A primeira diz respeito ao trabalho remoto e à educação a distância, que afetarão o setor nos próximos anos. O tráfego poderá ficar menos congestionado, e o transporte público também poderá ter um declínio na demanda. Em segundo, viagens em alta velocidade. Uma variedade de trens e cápsulas de transporte estão sendo desenvolvidas para alcançar velocidades impensáveis. Isso revolucionará os deslocamentos entre cidades, com impactos, inclusive, no mercado imobiliário. O abastecimento por sistemas de alta velocidade permitirá o transporte de bens críticos, como certos materiais médicos e alimentos, o que terá impacto em situações de emergência e desastres. Em terceiro, a mobilidade como serviço (MaaS, na sigla em inglês). É o conceito de serviço de transporte sob demanda e personalizado. Os aplicativos de MaaS estarão aptos a fornecer informação em tempo real, sobre lotação, frequência da limpeza do transporte público, estimativa de duração da viagem e riscos envolvidos. Em quarto, a transformação do turismo. Os temores relacionados à pandemia podem ter um impacto duradouro no modo como viajamos durante as férias. Viagens de negócios também tendem a decrescer graças às possibilidades do trabalho remoto. Em quinto, veículos autônomos. A proliferação global de veículos autônomos é esperada para 2040, e o valor dos produtos e serviços agregados, incluindo a economia de tempo e recursos, pode alcançar US$ 7 trilhões por volta de 2050. Com o fim das medidas de distanciamento, as redes integradas de mobilidade pública e privada podem experimentar um aumento de demanda em resposta às transformações nas necessidades dos passageiros. O advento dos veículos autônomos nos levará a um software centralizador de controle de tráfego. As razões para isso são muito pragmáticas: evitar batidas causadas pelo conflito de algoritmos de diferentes fabricantes. O papel da IA será vital para um sistema adaptativo que contemple tanto as necessidades humanas quanto aquelas do transporte de cargas. Em sexto, o espaço público repensado. A proliferação de veículos autônomos e de serviços de viagem compartilhada vai reduzir tremendamente a necessidade de estacionamentos, o que vai liberar espaço para outros empreendimentos. Materiais sintéticos permitirão iluminar as avenidas: uma substância que absorve energia solar durante o dia e, à noite, se torna luminescente. Com vias mais bem iluminadas, a segurança de tráfego progredirá. Em sétimo, a geração de eletricidade. Diversos países estão testando painéis solares em suas rodovias, que poderão oferecer incremento significativo à produção local de energia renovável. Servirão, por exemplo, para recarregar os veículos elétricos que estiverem rodando. Por último, um transporte ainda mais verde movido a hidrogênio. Hidrogênio é o combustível ideal do ponto de vista ambiental e climático porque é livre de poluentes e disponível em abundância. Porém, ainda há vários desafios para o seu uso como fonte de energia. Ele precisa ser “fabricado”, e esse processo requer uso intensivo de eletricidade, que é produzida com a queima de combustíveis fósseis. Estocá-lo e transportá-lo pode ser perigoso, uma vez que é explosivo. Se o seu uso se tornar economicamente viável, revolucionará o transporte.  

Agência e Revista CNT | O senhor tem conexões fortes com o Brasil. Que possibilidades o senhor enxerga para o país? 

Vou apontar seis potenciais. Em primeiro, caos ou balagan, palavra que os israelenses usam para definir a mentalidade de crianças, empreendedores e inovadores, que desconsideram o “impossível”. O país tem escala para alcançar outros estágios como líder mundial em inovação e tecnologia, puxado pela sua população de mais de 200 milhões de habitantes. Aéreas como IA demandam dados e escala. Gostaria de ver os brasileiros adotando mais e mais um mindset balagan, a começar pela área de educação. Em segundo, AgroTech. Como produtor de café, cana de acúçar, carne bovina, etanol e soja, o país tem sua liderança em AgroTech, com centenas de startups, aceleradoras e incubadoras. Um exemplo disso é a Solinftec, que recentemente levantou R$ 60 milhões oferecendo produtos de software-como-serviço (SaaS), incluindo uma plataforma de IA chamada Alice, que ajuda fazendeiros a otimizarem suas operações com redução de custos e do impacto ambiental. Em terceiro, FinTech. O país é uma usina de FinTechs graças à confluência de forças que criaram um ambiente fértil para a inovação em serviços bancários, tecnológicos e corporativos (eWallets, eCommerce, formas de pagamento etc.). Graças à disseminação dos smartphones e da internet, dois terços dos brasileiros são consumidores em potencial desses serviços. Em quarto, mídias digitais. O Brasil está revolucionando as plataformas sociais e o conteúdo feito por usuários graças a uma das maiores e mais criativas bases de usuários da internet. Isso pode ser visto na posição em que o país ocupa nos rankings do Facebook, do Instagram, do YouTube, da Netflix, do WhatsApp e do Pinterest. A publicidade digital não para de subir. Em quinto, inteligência artificial. O país tem sido esperto na aplicação da tecnologia, com uso de dados e com escala, nas áreas em que já era forte, como logística, AgroTech, FinTech, eCommerce, mídias sociais e mídias digitais. Essa é uma área de real potencial para o país. Em sexto, infraestrutura. Pode o país elevar as apostas em infraestrutura, energia e atendimento de saúde? O Brasil tem o suporte de investidores de Venture Capital em startups e centros de pesquisa e desenvolvimento (R&D), incluindo boas relações com líderes em inovação baseados nos EUA, em Israel e na China, o que ajuda a criar um círculo virtuoso para o mindset adequado. Sem dúvida, ver o Brasil como “próxima grande coisa” em escala global exige um alinhamento em muitos ecossistemas, incluindo o institucional, o acadêmico e, é claro, o governamental. Para ganhar escala em áreas como inovação, o país precisa de uma estratégia de alinhamento multifacetada. A educação como um todo precisa ser repensada, do contrário não haverá mentes criativas o suficiente. Tem que acreditar que é possível – e ter senso de oportunidade para pegar a onda certa no olho da mudança.

CONHEÇA AS NOVAS PÓS-GRADUAÇÕES E MBAs DA FACULDADE SENAC-DF

Os novos cursos de pós-graduação e MBAs da Faculdade de Tecnologia e Inovação Senac-DF já estão com inscrições abertas e irão iniciar suas aulas na primeira metade do mês de abril. O curso de Tecnologia da Informação com Ênfase em Mainframe é destinado aos profissionais que já possuem experiência básica em TI ou que tenham cursado graduação nessa área. O curso conta com o apoio técnico e uso de laboratórios virtuais da IBM. Já o curso de Computação em Nuvem é voltado para profissionais de TI de diversas áreas de atuação, com um ambiente elástico à demanda, com custos controlados e segurança. É a oportunidade de se especializar e exercitar funções relacionadas à computação em nuvem. Ambos os cursos estão com um desconto de 30% nas mensalidades, podendo ser parcelados em 18x ou 24x.

  • MODA

A pós-graduação em Gestão de Negócios em Moda busca proporcionar uma formação adequada à atuação profissional no setor, que requer conhecimento crítico e especializado das estratégias, etapas e processos da cadeia produtiva da moda. Estruturado com este objetivo, o curso se divide em quatro partes: Inovação e Estratégia; Produto e Produção; Marketing e Vendas; Liderança e Pessoas. O curso é destinado aos graduandos em diferentes áreas, preferencialmente ligadas à moda, e terá o início de suas aulas no dia 9 de abril.

  • DIREITO EMPRESARIAL

O MBA em Direito Empresarial possui o objetivo de preparar profissionais bacharéis em Direito, advogados e outros profissionais das mais diversas áreas do conhecimento, que desejem aprofundar os seus conhecimentos nesta área. Com uma visão multidisciplinar, o curso aborda temas centrais do dia a dia de uma consultoria em Direito Empresarial e conhecimentos imprescindíveis a quem se propõe a trabalhar na área, mas nem sempre explorados em outros cursos, tornando o aluno apto a enfrentar os desafios emergentes do mercado jurídico. A data de início para as aulas é prevista para 9 de abril e as inscrições já estão abertas através do site www.df.senac.br/faculdade.

  • VAREJO 4.0

O novo curso da Faculdade Senac, MBA em Gestão do Varejo 4.0, começará no dia 9 de abril, e possui o objetivo de preparar profissionais do varejo que desejem aprofundar os seus conhecimentos na chamada revolução 4.0. Com disciplinas voltadas para gestão, inovação e neuromarketing, o nosso MBA coloca o aluno em um novo patamar de conhecimentos e habilidades essenciais de um executivo moderno, tornando-o apto a enfrentar os desafios emergentes deste novo mercado. Inscrições abertas!

  • STARTUP

O MBA em Startup e Gestão de Negócios Inovadores busca preparar profissionais das mais diversas áreas do conhecimento que desejem aprofundar os seus estudos na área de inovação e startup. Com o objetivo de inserir o aluno no universo inovativo das startups, esse MBA, com o uso de laboratórios de mentoria, proporciona o aprendizado de modelos de negócios inovadores e metodologias ágeis e ativas, para, assim, ensinar o perfil completo de um profissional moderno. As inscrições já estão abertas em nosso site. Não perca o início das aulas, no dia 9 de abril!

  • LOGÍSTICA

O aluno do MBA em Supply Chain Management irá aprender, de forma prática e teórica, a realizar gestões integradas de toda a cadeia de suprimentos, estabelecer parcerias estratégicas, meios para conhecer as necessidades dos clientes e como criar ações de pós venda, dentre outras habilidades e competências essenciais da área. O curso é voltado a profissionais de diversas áreas do conhecimento que, em virtude de suas atividades profissionais e/ou interesses futuros, que desejam potencializar sua formação com direcionamento à Logística e Supply Chain Management. As matrículas já estão abertas em nosso site!

  • GESTÃO

Os novos cursos em MBA da Faculdade Senac-DF, Gestão das Organizações Sociais e da Sociedade Civil e Gestão do Turismo, Hospitalidade e Eventos, já estão com suas inscrições abertas! Os cursos buscam preparar profissionais na área de gestão em vários níveis, aprendendo da melhor forma a como lidar com situações executivas, até situações interpessoais com clientes. Para o curso de Gestão de Turismo, temas essenciais são agregados às tradicionais disciplinas do setor, como inovação, sustentabilidade e cidades inteligentes. Em Gestão das Organizações Sociais, serão abordados os temas centrais vividos no dia a dia de uma organização do terceiro setor. 

Mais informações sobre todos eles, envie sua mensagem para o WhatsApp 61 9823-7675.

Texto: Bernardo Guerra (estagiário de jornalismo)
Edição: Luciana Corrêa

Saiba o que é inovação tecnológica e como preparar o seu negócio para isso

Inovar significa fazer algo novo, mudar costumes e práticas, é realizar alguma coisa de uma forma diferente da habitual.closevolume_off

Já a inovação tecnológica refere-se especificamente às novidades com relação à tecnologia. É ter uma abordagem nova e diferente com o intuito de resolver algum problema, o que resulta em um novo produto ou então em uma nova forma de realizar alguma coisa.

Autor – Presleyson Lima – www.presleyson.com.br | https://administradores.com.br/
17/04/2019

Nem preciso mencionar a quantidade de inovações tecnológicas que aconteceram nos últimos anos.

Com a tecnologia, hoje temos disponíveis diversos aplicativos que facilitam a nossa vida. Conseguimos chamar um táxi de forma mais eficiente, trocar mensagens rápidas e gratuitas pelo celular, escutar nossas músicas preferidas sem precisar comprar um CD e muito mais.

A tecnologia permite que os novos carros sejam ainda mais eficientes, que os equipamentos eletrônicos proporcionem mais praticidade ao nosso dia a dia e que os eletrodomésticos triturem sem que nos esforcemos muito e que fritem sem o uso de óleo.

Vamos deixar isso mais interessante? Em pouco tempo a moça do caixa do estacionamento do shopping foi substituída por uma máquina. Existem países em que não existe mais um profissional para receber o dinheiro do pedágio e em alguns supermercados as compras são passadas sem a necessidade de um funcionário.

Enfim, se eu for listar todos os impactos da tecnologia nos últimos anos esse texto não terá fim, por isso vou parar por aqui, mas com certeza se você pensar um pouco vai encontrar mais um milhão de exemplos de inovações tecnológicas.

Mas e como será o futuro das empresas com esse avanço?

Para algumas é uma preocupação e para outras é mais uma solução de problemas. O fato é que os empreendedores devem começar a se inteirar de tudo que está acontecendo, pois talvez precisem se preparar para mudanças significativas nos seus negócios. Por isso, listei algumas dicas bem importantes para você se preparar para o que está por vir. Confira! CLIQUE AQUI

Inovação social em extensão universitária: percepção dos atores envolvidos quanto às práticas cocriativas e geração de valor

INTRODUÇÃO: Desde as últimas décadas, o contexto político, econômico, administrativo e social brasileiro tem sido marcado pelo processo de redefinição do papel do Estado. Governos em todo o mundo têm estado sob permanente pressão da sociedade para responder as demandas dos cidadãos e a crescente complexidade de seus ambientes (ALBERTI; BERTUCCI, 2006), percebendo a inovação social como mecanismo tracionador de sustentabilidade e extensor de uma nova perspectiva de desenvolvimento econômico (VAN WIJK et al., 2019). No entanto, Jacobi e Chiappero-Martinetti (2017) afirmam que a investigação empírica da inovação social e dos seus efeitos são um terreno muito pouco explorado; as dificuldades vão desde a complexidade conceitual dos processos de inovação social até a implementação empírica.

Autores
Eloisa Gonçalves da Silva Torlig [eloisatorlig@gmail.com]; Pedro Carlos Resende Junior[pcrj73@gmail.com]; Lana Montezano [lanamontezano@gmail.com]; e Ricardo Ken Fujihara*[ricardowho@gmail.com]

*Doutor em Administração. Universidade de Brasília e da Faculdade de Tecnologia e Inovação SENAC-DF. Lattes: http://lattes.cnpq.br/1854197110171864

Para Cunha e Benneworth (2013), uma verdadeira inovação social ocorre com a mudança dos sistemas por meio de soluções inovadoras em comunidades de aprendizagem, abrangendo fronteiras para criar valor social e para promover o seu desenvolvimento, desafiando as instituições sociais existentes através da ação colaborativa e desenvolvendo redes mais amplas. Esses autores propõem que as contribuições de universidades para o desenvolvimento social podem ser potencialmente compreendidas pela sua capacidade de gerar inovação social. A universidade, em sua completude, além de promover e disseminar conhecimento, é capaz de transformar a realidade; de formar cidadãos comprometidos com a ética, com a responsabilidade social e com o desenvolvimento sustentável; e de buscar permanentemente soluções inovadoras. Esse processo pode ser compreendido através do princípio constitucional da indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da extensão.

Nesse entendimento, Cunha e Benneworth (2013) e Elliot (2013) mencionam que pode existir uma interligação entre a troca de conhecimento universitário e a ocorrência de inovação social, pois a intervenção junto à sociedade pode propiciar espaços de mobilização, aprendizagem e mudanças. Felten et al. (2014) destacam a importância de uma parceria biunívoca, que pode ser entendida como um processo colaborativo e recíproco em que todos os partícipes trabalham para a realização de várias atividades currículo-pedagógicas.

Dessa forma, as universidades são desafiadas a recuperar o protagonismo social, não se limitando somente às atividades de ensino e de pesquisa, mas desenvolvendo projetos de extensão e de inovação social, numa espiral de engajamento, permitindo a inclusão de abordagens de aprendizagem e de desenvolvimento baseadas em respostas aos desafios sociais (KUMARI et al., 2020). Essa necessidade de as universidades apresentarem-se como protagonistas de projetos de extensão e inovação social em respostas aos desafios sociais contemporâneos também foi apontada por Bayuo, Chaminade e Göransson (2020) ao estudarem a realidade europeia. Em pesquisa no Brasil, Thomas e Pugh (2020) constataram que as universidades realizam um trabalho significativo sob a agenda da “missão social”, que está mais alinhada com as conceituações de inovação social e de empreendedorismo do que com um modo econômico por si só.

Considerando a perspectiva contemporânea de extensão universitária, destaca-se o projeto de extensão de uma universidade federal intitulado “Controle Social: Aprenda a ser um Auditor Social”. O projeto tem o intuito de capacitar a comunidade acadêmica e a sociedade em geral para exercer o controle social da gestão governamental. No projeto, são realizadas oficinas temáticas que contribuem para a disseminação de informações sobre a gestão das finanças públicas para a sociedade. As oficinas utilizam uma nova metodologia e uma forma didática de apresentação (COSTA et al., 2014).

Considerando o latente alinhamento entre a extensão universitária e a inovação social (BAYUO; CHAMINADE; GÖRANSSON, 2020), bem como os mecanismos de colaboração entre os atores, o objetivo deste estudo é avaliar as dimensões da inovação social no projeto de extensão mencionado, explorando as práticas cocriativas e o valor percebido pelos atores envolvidos no projeto, sob a ótica tanto dos alunos quanto da coordenação do projeto. Para tanto, será utilizado o estudo de Tardif e Harrisson (2005), apresentado na literatura como referência do campo de pesquisa em inovação social. Os autores analisaram 49 projetos desenvolvidos por pesquisadores do Centre de Recherche Sur Les Innovations Sociales (CRISES) e chegaram a cinco dimensões de inovação social: transformações, caráter inovador, inovação, atores e processo.

Leia o artigo em: http://revistaeixo.ifb.edu.br/index.php/RevistaEixo/article/view/860?fbclid=IwAR3cOLIu-ZZ2cNrP8fv0nA4evcjC0R7CFns5feGGHxxhiASehFnbPcMkqDE

Entenda o conceito de Anywhere Office, o upgrade do trabalho remoto

Com o surgimento da Covid-19 no ano passado, do dia para a noite milhões de profissionais ao redor do mundo tiveram de adotar o home office em caráter de urgência. E, apesar do susto inicial e dos inúmeros desafios envolvendo a pandemia, o trabalho à distância caiu no gosto das pessoas. De acordo com uma pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), 80% dos gestores das empresas brasileiras aprovam o regime de teletrabalho.

Ser flexível e altamente adaptativo antes era um diferencial no mercado de trabalho. Agora, não é mais uma questão de opção – é uma forma de sobrevivência. Muitas empresas, como a Google e o Twitter, por exemplo, já anunciaram que o trabalho presencial será opcional daqui a diante.

Leia mais em: https://vocesa.abril.com.br/blog/sofia-esteves/entenda-o-conceito-de-anywhere-office-o-upgrade-do-trabalho-remoto/

Por Sofia Esteves, colunista de VOCÊ S/A Atualizado em 26 jan 2021, 13h31 – Publicado em 26 jan 2021, 17h00

“A Faculdade Senac vale mais do que um diploma. Eu tive um aprendizado para a vida inteira”, diz ex-aluno de Marketing e de Logística

O brasiliense, José Gustavo Araújo, 27, atualmente mora em São Paulo, mas enquanto estava na Capital Federal ingressou no curso de Marketing na Faculdade de Tecnologia e Inovação Senac-DF, em 2013, sob indicação de seu pai. Gustavo comentou o impacto que isso teve em sua vida. “A minha carreira é definida em antes da Faculdade Senac e depois. Foi graças ao conhecimento prático que saí da zona de conforto, passei a confiar em empreender e trilhei novos passos em minha carreira”, refletiu. 

Por Bernardo Guerra (estagiário de jornalismo)
Edição Luciana Corrêa

Já graduado, aproveitou para fazer o MBA em Supply Chain Management, também na Faculdade Senac-DF, antes de ir para São Paulo, em 2017. “Eu era servidor público, pedi demissão e fui para a maior cidade da América Latina. Quando cheguei, iniciei minhas atividades em telemarketing, de uma empresa imobiliária digital. Depois busquei certificações, e iniciei minha carreira no mercado financeiro”, explicou. 

Gustavo acrescenta que chegou a se tornar um professor de certificações financeiras, inspirado pela excelência dos professores que teve na graduação. “Além do conhecimento técnico, o diferencial da Faculdade é ensinar a prática. O conhecimento que os professores transbordam, são casos reais de quem conhece o dia a dia da profissão. Justamente por isso que continuo transmitindo o conhecimento que adquiri ao longo da caminhada”. 

Hoje, sócio da Apollo Investimentos | Safra Invest, o assessor de investimentos disse que o interesse pelo setor foi um processo natural. “Eu sempre gostei de servir. E como bancário, tinha a certeza que teria formas de apoiar o comércio, os comerciantes e fomentar o empreendedorismo dos setores econômicos”, explica. Morando em São Paulo, se envolveu em projetos filantrópicos e viu sua vontade de ajudar o próximo crescer. Fundou sua própria ONG: Unidos por Todos, que tem como objetivo erradicar a pobreza e ajudar famílias necessitadas da cidade, distribuindo cestas básicas e alimentos semanalmente em comunidades e ocupações carentes. 

VESTIBULAR
O vestibular agendado da Faculdade de Tecnologia e Inovação Senac-DF vai até o dia 10 de abril. As provas acontecem de forma online, diariamente. As vagas ofertadas são referentes ao 1ª semestre de 2021, em oito cursos de Gestão e Tecnologia – uma das áreas que mais cresce e emprega no mercado de trabalho brasileiro e do mundo. O diretor da faculdade, professor Luís Afonso Bermúdez destaca que a instituição está pensando no futuro, com cursos voltados para a inovação e o que o mercado realmente precisa. As mensalidades do primeiro ano são com 30% de desconto em 2021. Para se inscrever, gratuitamente, acesse o site: df.senac.br/faculdade.

Cursos
Gestão da Tecnologia da Informação
Análise e Desenvolvimento de Sistemas
Segurança da Informação
Banco de Dados
Gestão de Turismo
Gestão Comercial
Gestão de Recursos Humanos
Marketing

WhatsApp: 61 99823-7675
Instagram, Facebook e Linkedin: @faculdadesenacdf
Twitter: @facsenacdf
Blog: www.df.senac.br/faculdade/blog/

www.df.senac.br/faculdade

Faculdade Senac-DF oferece cursos focados na tecnologia e inovação. Vestibular vai até 10 de abril

O vestibular agendado da Faculdade de Tecnologia e Inovação Senac-DF vai até o dia 10 de abril. As provas acontecem de forma online, diariamente. As vagas ofertadas são referentes ao 1ª semestre de 2021, em oito cursos de Gestão e Tecnologia – uma das áreas que mais cresce e emprega no mercado de trabalho brasileiro e do mundo. O diretor da faculdade, professor Luís Afonso Bermúdez destaca que a instituição está pensando no futuro, com cursos voltados para a inovação e o que o mercado realmente precisa. As mensalidades do primeiro ano são com 30% de desconto em 2021. Para se inscrever, gratuitamente, acesse o site: df.senac.br/faculdade.

Cristiano Costa

“Estamos em 2021, ofertando preços do ano passado e ainda com desconto. É uma grande oportunidade para quem quer se especializar e garantir sua vaga no mercado de trabalho”, informa Luís Afonso Bermúdez. “Com a pandemia, o mercado foi reformulado, muita coisa mudou e novas tecnologias ficaram em evidência. Tivemos a digitalização forçada, as pessoas ficaram em home office e o boom do e-commerce aconteceu. Além da quebra das fronteiras físicas, claro. Com isso, o profissional precisa se reciclar e abrir novas oportunidades. Esse é o nosso objetivo: oferecer cursos de qualidade e com foco no futuro, na inovação e na tecnologia”, conclui Bermúdez.

A instituição oferece os cursos Gestão da Tecnologia da Informação, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Segurança da Informação e Banco de Dados, todos com duração de 2 anos e meio. Os demais possuem duração de 2 anos: Gestão de Turismo, Gestão Comercial, Gestão de Recursos Humanos e Marketing. As aulas iniciaram no dia 15 de março, mas quem se inscrever agora não perde nenhum conteúdo, pois estão gravadas e disponíveis online para os novos alunos. Mais informações: 99823-7675.

Aulas online e novas instalações

As aulas na Faculdade de Tecnologia e Inovação Senac-DF seguem pelos meios digitais neste primeiro semestre de 2021. A continuidade no sistema online se dá pelas condições sanitárias relativas à pandemia do Covid-19, uma vez que o DF continua em situação de calamidade pública, prorrogada até 30 de junho de 2021 pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Assim que as aulas presenciais estiverem autorizadas, a faculdade oferece um novo prédio, totalmente moderno, de acordo com a proposta de inovação e tecnologia da instituição.

A nova estrutura fica localizada na 913 Sul, ao lado da unidade do Sesc-DF. “O desenho desse edifício foi feito em função de ter o que há de mais inovador no ensino superior para quando voltarmos ao presencial, pois é de extrema importância termos um ambiente agradável e tecnológico para o alunos”, completa Luís Afonso Bermúdez. A área útil do novo prédio da faculdade é de 5.400 metros quadrados, com seis pavimentos disponíveis para os alunos.

Cursos
Gestão da Tecnologia da Informação
Análise e Desenvolvimento de Sistemas
Segurança da Informação
Banco de Dados
Gestão de Turismo
Gestão Comercial
Gestão de Recursos Humanos
Marketing

WhatsApp: 61 99823-7675
Instagram, Facebook e Linkedin: @faculdadesenacdf
Twitter: @facsenacdf
Blog: www.df.senac.br/faculdade/blog/

www.df.senac.br/faculdade

Bibliofix – A Revolução dos Bichos

Publicado pela primeira vez em 1945 e escrito por George Orwell, A Revolução dos Bichos é considerado um verdadeiro clássico moderno. A obra se trata da fábula literária de maior sucesso e popularidade do autor, possuindo muita relevância até os dias atuais, mesmo tendo como tema a crítica e sátira a regimes autoritários da época.

“A Revolução dos Bichos, de George Orwell, se passa numa granja liderada, inicialmente, pelo Sr. Jones. Porém, insatisfeitos com a dominação e exploração e liderados pelo Porco Major, os animais decidem fazer uma revolução. Assim, o inimigo seria aquele que anda sobre duas pernas. Os animais se organizam e expulsam o Sr. Jones da granja, pois não queriam mais ser tratados como escravos dos humanos. Os porcos passam a liderar a granja, considerando-se os animais mais inteligentes.” – Resumo por Globo.com

Em 1954, a história foi adaptada pela primeira vez como um filme animado e foi a segunda animação em longa metragem da história da Grã-Bretanha, contando com apenas duas pessoas no elenco, os ingleses Maurice Denham e Gordon Heath, que, respectivamente, emprestaram suas vozes para o papel de todos os animais da granja e para o narrador do longa-metragem. A obra literária voltou a ser adaptada em 1999, desta vez em formato de live-action, contando com grandes nomes em seu elenco, como Sir Patrick Stewart e Ian Holm, mas teve uma recepção tímida do público e críticos. Recentemente, no ano de 2018, a Netflix obteve os direitos autorais da obra de George Orwell e uma nova adaptação do livro entrou em produção, sendo dirigida pelo veterano ator e diretor, Andy Serkis, porém, até hoje, não surgiram novidades quanto a esse projeto.

Se você gostou da indicação e quer fazer a leitura da obra, basta você verificar a disponibilidade do título, através da Biblioteca Online, (https://bit.ly/37nxvpl) e enviar um e-mail para biblioteca@df.senac.br contendo os seguintes dados: nome completo; CPF; nome dos livros com autor, edição, volume (se houver) e número de chamada do livro (somente livros da Faculdade); e telefone. 

Biblioteca: (61) 98625.4807

Faculdade Senac abre matrículas para MBA e pós-graduações

A Faculdade de Tecnologia e Inovação Senac-DF está com as inscrições abertas para diversos MBAs e pós-graduações selecionados para atender às necessidades do mercado de trabalho. Os cursos, que possuem preços acessíveis, são ministrados por professores especialistas, mestres e doutores. Atualmente, as aulas estão online, devido à pandemia, mas quando permitido e seguro para todos, voltarão a ser presenciais, mas na nova unidade localizada na 913 Sul. As novas turmas iniciarão a partir da primeira semana de abril.

A inscrição é gratuita e pode ser realizada pelo site (clique aqui). Após, o aluno receberá um e-mail com os dados para efetivar a matrícula, devendo assim, enviar a documentação (RG, CPF, certidão de nascimento ou casamento, duas fotos 3×4, comprovante de residência recente, título de eleitor, certidão de quitação eleitoral, diploma e histórico da graduação – com suas respectivas cópias).

Veja as opções de cursos: CLIQUE AQUI.

Dúvidas, envie sua mensagem pelo WhatsApp: 61 99823-7675.