A diferença aqui é simples, está proibido selfies, os usuários são motivados a tirar fotos dos seus amigos e marcá-los e essas são as fotos, boas ou não, que aparecem no feed de cada usuário. Para se ter uma ideia, o aplicativo nem conta com câmera frontal, estimulando o uso mais antigo da câmera, aqui o mais importante são as pessoas e não você.
Autor: Rodrigo Moreira – aluno de pós-graduação da Faculdade de Tecnologia e Inovação Senac-DF, dos cursos de Marketing do Varejo ao Digital e de Gestão de Projetos.
A descrição do Poparazzi convida o usuário ao caos fotográfico: “é uma nova rede de compartilhamento de fotos onde seus amigos são seus paparazzi e você é deles. Seu perfil no Poparazzi é criado por seus amigos quando eles tiram fotos de você. Por outro lado, você cria os perfis dos seus amigos ao tirar fotos deles”.
Algumas ferramentas(ou a falta delas) chamam atenção:
Notificações engraçadas ao clicar os seus amigos, sem contagem de seguidores, sem edição de fotos e sem filtros, será a volta da vida real na internet?
Mesmo sendo uma realidade distante no Brasil, o Poparazzi pode ser a primeira novidade tecnológica para estimular o reencontro das pessoas, motivando click de momentos felizes, marcando todo mundo em nossa nova vida após o #FiqueEmCasa.
Os brasileiros são conhecidos na internet mundial como pragas dominadoras de redes sociais e muitas vezes fazem essas redes se moldarem ao modus operandi do HUE BR. Como será que o mercado brasileiro vai tratar essa nova rede social? Fotos constrangedoras, momentos impróprios ou até mesmo a reprodução do comportamento negativo dos Paparazzi?
É muito cedo para pensar em monetização, mas fiquemos de olho na forma que a TTYL Inc, startup proprietária do app, irá tirar proveito do repentino sucesso ou até mesmo como a concorrência irá se comportar, o recurso não é novo no Instagram, mas não teve grandes usos até o momento.
No Brasil o aplicativo já está disponível na App Store e em breve na Google Play