Nesta sexta-feira (4), 23 alunas do curso de Depilação do Senac e convidados, compareceram à Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) para contribuir com o banco de sangue da instituição. Desde o início de 2014, a ação de solidariedade é realizada a cada início ou encerramento dos cursos promovidos pelo Senac Ações Móveis na instituição Ação Social João XXIII, localizada no Gama Leste.
“Essa ação é importante porque, além de ser um ato de amor ao próximo e de cidadania, os alunos que participam conseguem ter em mãos resultados de exames que não teriam condições de fazer se tivessem que pagar. E esses resultados são importantes para quem trabalha com material perfuro cortante e para quem vai entrar em laboratório, porque todos têm que estar vacinados contra doenças como hepatite, tétano e difteria”, afirma Gislene de Souza, instrutora do curso de Depilação, que está à frente da ação desde o início, em 2014.
Ela explica que, para saber se a vacina contra a hepatite deu certo é necessário fazer um exame que custa em média R$ 900. “Muitas pessoas não têm condições. Vindo aqui é possível doar o sangue e descobrir se a vacina foi ou não reagente. É uma troca que a gente faz”, destaca. Gislene lembra ainda que os alunos não são obrigados a participar. “Além da solidariedade, a ação desperta o conhecimento e a valorização da própria pessoa”, afirmou.
A aluna Antônia Clea Dias, 38 anos, começou a fazer o curso em janeiro com o objetivo de aprender novas técnicas e entrar para o mercado de trabalho. Decidiu doar sangue porque é uma forma de ajudar outras pessoas. “É a segunda vez que venho doar. Acredito que essa ação é válida só pelo fato de estar ajudando outras pessoas”, afirma.
Também de olho no mercado de trabalho, a aluna Morgana de Paiva Costa, de 35 anos, decidiu se profissionalizar no Senac porque é uma empresa reconhecida nacionalmente. “Fazer um curso no Senac é ser reconhecido lá fora”, diz, destacando que aprova a ação de solidariedade da empresa. “Além de ser um ato superimportante, sempre tive vontade de doar mas nunca tive uma oportunidade como essa. Agora quero sempre fazer parte. Se tudo der certo aqui, quero estar presente nessas ações mesmo não estando mais fazendo curso no Senac”, afirma.
