Pronatec

Presidente da Fecomércio-DF, entidade que administra o Sesc, o Senac e o Instituto Fecomércio no Distrito Federal
Adelmir Santana


O crescimento de um País, com igualdade social e geração de renda, passa necessariamente pelo investimento em educação. No cenário de crise no qual o Brasil se encontra é ainda mais importante contar com cidadãos preparados para enfrentar um mercado altamente globalizado e competitivo. Ciente desse desafio, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC) tem atuado, há 69 anos, formando profissionais para os setores de Comércio, serviços e turismo. Esse trabalho tem dado um resultado extraordinário. São inúmeros os relatos de pessoas que transformaram suas vidas graças ao apoio de um curso técnico. Gente que hoje tem uma profissão.

É preciso reconhecer que na última década esse trabalho recebeu um forte apoio do governo federal, que aproveitou uma estrutura já existente e passou a financiar cursos técnicos no Sistema S e oferecê-los de forma gratuita para a população, por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, o Pronatec. Essa medida foi tão acertada que o programa chegou a ser utilizado como exemplo por quase todos os candidatos durante as eleições. Para se ter uma ideia, só no ano passado 511 mil alunos se matricularam no SENAC por meio do Pronatec. A instituição também matriculou 634 mil estudantes por meio do seu programa de gratuidade em todo o Brasil.

No Distrito Federal, como presidente do SENAC, eu tenho orgulho em dizer que no ano passado 1,9 mil estudantes foram matriculados em cursos técnicos na instituição pelo Pronatec e mais 3,7 mil pelo nosso programa de gratuidade. Significa que 5,6 mil pessoas tiveram acesso à. educação de qualidade de graça. Isso porque existe investimento da iniciativa privada e do Estado. Essa é uma conquista que não pode ser abandonada. 0 governo não pode deixar que um programa como o Pronatec enfrente dificuldades de recursos. Os empresários demonstram diariamente que investir na educação profissional é mais do que um ato de capacitação de mão de obra, é uma ação pelo desenvolvimento do Brasil.

Publicado no Jornal de Brasília, dia 23 de Março de 2015.

Educação profissional

Presidente da Fecomércio-DF, entidade que administra o Sesc, o Senac e o Instituto Fecomércio no Distrito Federal
Adelmir Santana


O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC) tem atuado, há 69 anos, formando profissionais para os setores de Comércio, serviços e turismo. Esse trabalho tem dado um resultado extraordinário. São inúmeros os relatos de pessoas que transformaram suas vidas graças ao apoio de uma capacitação profissional. Cidadãos que não tinham oportunidade e hoje têm uma profissão e estão empregados. Essa conquista se deve, sobretudo, ao fato dos cursos estarem focadas nas necessidades do mercado. O SENAC oferece, em todo o Brasil, mais de mil cursos nos níveis básico, técnico e tecnológico, sendo que grande parte deles é oferecida de forma gratuita.

De caráter privado, mantido pelo empresariado brasileiro, o SENAC oferece capacitação profissional como forma de contribuir para a superação das problemas sociais e econômicos do Brasil. Como presidente da instituição no Distrito Federal, acredito que investir em educação deveria ser a meta síntese de qualquer governo. O crescimento de um País, com igualdade e geração de renda, passa necessariamente pelo estímulo ao saber. Facilitar o acesso à educação de qualidade e um pré-requisito para construirmos uma sociedade mais justa, civilizada e desenvolvida, principalmente diante de um mercado de trabalho altamente competitivo e globalizado como o de hoje.

Essas razões justificam o investimento do governo na educação profissional. É preciso reconhecer que na última década esse trabalho desenvolvido pelo Sistema S recebeu um forte apoio do governo federal por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, o Pronatec. O governo utilizou uma estrutura de escolas já existentes, como as do SENAC e do Senai – por exemplo, e passou a ofertar cursos de forma gratuita para população, financiados pelo Estado. Somente no ano passado, 511 mil alunos se matricularam no SENAC em todo o País por meio do Pronatec. A instituição ainda matriculou mais 634 mil estudantes por meio do seu próprio programa de gratuidade.

No Distrito Federal, tenho orgulho em dizer que 1,9 mil estudantes foram matriculados em cursos técnicos no SENAC em 2014 pelo Pronatec, e mais 3,7 mil pelo programa de gratuidade. Significa que 5,6 mil pessoas tiveram acesso à educação de qualidade de graça. Isso porque existe investimento da iniciativa privada e do Estado. Essa é uma conquista que não pode ser abandonada. Deixar que o Pronatec enfrente problemas de repasse de recursos é um erro estratégico, vai contra o propósito inicial de fazer o Brasil crescer.

Publicado no Jornal Alô Brasília, dia 23 de Março de 2015.