Skip to content

Especializado no atendimento infantil

O brasiliense Rafael Carlos Andrade Silva, de 37 anos, trabalhou por muito tempo como corretor de imóveis. Em 2016, com a crise que atingiu o setor imobiliário, não conseguiu se manter e teve que se reinventar. Mesmo com a mãe trabalhando a vida toda em salões de beleza, Rafael nunca se imaginou na profissão de cabeleireiro. Porém, com o incentivo dela e do irmão, que há pouco tempo havia se tornado barbeiro, ele decidiu investir nessa área. Fez um curso de barbeiro e depois ganhou uma bolsa de estudos para fazer o curso de Cabeleireiro no Senac do Gama, que teve início em dezembro de 2017. Há seis meses abriu seu próprio negócio em Santa Maria, a Raji Barbearia, que atende homens, mulheres e é especializada em corte infantil. Além disso, tem como diferenciais os preços populares e a gratuidade para crianças com deficiência.

“O conteúdo do curso do Senac esteve dentro das minhas expectativas, principalmente em relação à administração. Nas primeiras aulas tem muita parte teórica sobre empreendedorismo, como abrir uma empresa, como administrá-la e isso foi muito importante para mim”, afirma Rafael destacando que o Senac mudou sua vida. “É uma expressão até forte, mas mudou a minha vida”, enfatiza. “Eu agradeço todos os dias a minha esposa, ao meu irmão e minha mãe, porque eu tinha outra vida. Eu saí da corretagem, estava com depressão e comecei a fazer o curso. Então você começa a ver a vida de outra forma, vê que existe outro caminho. Posso dizer que os cursos que fiz mudaram a minha vida e é dessa profissão que eu vou viver o resto da vida”, destaca.

O empresário explica que o motivo de ter se especializado em atendimento infantil foi o filho. “Quando comecei na profissão, mesmo estagiando, percebi que havia muita rejeição de barbeiros em cortar cabelos de crianças por terem uma certa dificuldade. Eu tenho um filho autista e ele sempre teve esse trauma de cortar cabelo, de chorar muito. Então aprendi a cativar a criança. Coloco desenho, ofereço balinha, pirulito e a criança senta na cadeira e deixa cortar tranquilamente. Às vezes levo mais de um hora para fazer um corte infantil porque algumas crianças se movimentam muito e eu tenho que respeitar o tempo delas”, explica ele.

Compartilhar:

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Veja mais!

Notícias Relacionadas

Pular para o conteúdo