Como pesquisar na internet

O acesso à informação sempre foi elitizado, as pessoas só conseguiam ter acesso comprando livros, enciclopédias e assinando periódicos científicos. As bibliotecas sempre foram o meio mais democrático de acesso à informação, a partir da década de 90 com o surgimento da internet esse acesso passou a ser popularizado.

Autora: Mônica Landuyt, com participação de Lidiane Santos.
Bibliotecárias da Rede de Bibliotecas Senac-DF

Com o mundo de possibilidades que a internet oferece, a grande dificuldade passou a ser “onde encontrar” informações de qualidade dentro da internet. Sites de buscas, bases de dados, bibliotecas virtuais, repositórios são fontes de informação que te guiam para outras fontes, que podem ser confiáveis ou não. Para fazer essa avaliação, você precisa utilizar estratégias de busca que te ajudem a refinar os resultados encontrados, automaticamente, te direcionando para as fontes de informação mais confiáveis e relevantes dentro do assunto pesquisado.

Na série anterior aprendemos a utilizar de forma ética as informações encontradas por meio da utilização das regras de padronização/normalização da ABNT. Na série que se inicia hoje, disponibilizaremos tutoriais que ensinarão você, a buscar a informação de maneira mais assertiva na internet.

SÉRIE COMO PESQUISAR NA INTERNET

A confiabilidade da pesquisa acadêmica é algo muito importante dentro da comunidade científica e, para que seu trabalho tenha credibilidade neste meio, é importante seguir alguns critérios que garantam a relevância da informação utilizada na elaboração desse trabalho.

O primeiro passo para encontrar publicações relevantes é saber pesquisar na internet, outro é pesquisar diretamente em fontes de informações confiáveis. A série “Como pesquisar na internet” irá auxiliar você a realizar pesquisas na internet utilizando algumas estratégias de busca de acordo com a fonte de informação utilizada.

No primeiro tutorial da série intitulado “Como pesquisar no Google” são apresentadas orientações quanto a utilização das funcionalidades do buscador juntamente com estratégias para otimização da pesquisa. No segundo, terceiro e quarto tutoriais intitulados “Pesquisa em bases de dados” apresentamos as funcionalidades de algumas fontes de pesquisa confiáveis e gratuitas disponíveis na internet, são elas: o Portal de Periódicos da Capes, a Biblioteca Eletrônica Scielo e o Portal Brasileiro de Publicações Científicas em Acesso Aberto OASISBR.

Acesse os links abaixo para assistir aos tutoriais da série:

1º tutorial:
Como pesquisar na internet – Google:  https://www.youtube.com/watch?v=e-hPAU1p38g&list=PL6ZVANsiZCVetDzoJvxubohiUuusWvW2M&index=4
Como pesquisar na internet – Pesquisa em bases de dados (CAPES): https://www.youtube.com/watch?v=rbaCQOOssAw&list=PL6ZVANsiZCVetDzoJvxubohiUuusWvW2M&index=1
3º tutorial:

Como pesquisar na internet – Pesquisa em bases de dados (SCIELO): https://www.youtube.com/watch?v=jdKsZpFgh-4&list=PL6ZVANsiZCVetDzoJvxubohiUuusWvW2M&index=3
4º tutorial:

Como pesquisar na internet – Pesquisa em bases de dados (OASISBR): https://www.youtube.com/watch?v=30Zlo1GOqq0&list=PL6ZVANsiZCVetDzoJvxubohiUuusWvW2M&index=2

As dicas básicas são:

  • Sempre utilize “aspas” ao digitar o(s) termo(s) de busca;
  • Sempre que possível, utilize os operadores booleanos (AND, OR, NOT) como estratégia para filtrar a sua pesquisa e;
  • Sempre utilize os filtros disponíveis em cada fonte de informação para refinar a sua busca.

Letrar um usuário informacionalmente também significa ensiná-lo a buscar e localizar a informação desejada em fontes confiáveis na internet, esperamos que esses tutoriais ajudem você nessa missão!

Navegue sem naufragar na internet, otimize o seu tempo!

No mundo, cresce a participação feminina nas ciências

A participação feminina na pesquisa, no ensino e no desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação brasileiras é crescente. A quantidade de mulheres em destaque por suas pesquisas e projetos reconhecidos tem aumentado consideravelmente.

FONTE: Revista Gestão Universitária
Notícias 09/03/2020

Prêmios nacionais e internacionais têm sido entregues a pesquisadoras de todos os estados brasileiros. No último Prêmio CAPES de Tese, por exemplo, duas das três principais honrarias foram para trabalhos de produção feminina.

Sônia Bao, diretora de Avaliação da CAPES, lembrou que o número de mulheres ainda não está equiparado ao de homens, mas ponderou sobre cursos antes predominantemente masculinos, que hoje mostram um quadro diferente. “É preciso aumentar a base para conseguir chegar às posições de destaque”, afirmou.

A diretora lembrou a importante construção que vem sendo feita para que as mulheres cheguem à liderança. Áreas, antes com pouca ou nenhuma participação feminina, desde a graduação, hoje têm uma presença significativa em seus cursos e “isso se transfere para a pós-graduação, para professores do ensino superior, logo, para pesquisadoras”.

Dos 364 mil alunos de mestrado e doutorado no Brasil, 195 mil são mulheres. Entre os matriculados em cursos stricto sensu, elas representam 53%, além de serem 57% dos bolsistas da CAPES.

Estudos recentes apontam que a participação da mulher tem crescido, também, na assinatura de artigos científicos. Dos textos publicados no País, 72% são de autoria feminina, de acordo com a Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI).

Em se tratando de dados mundiais, o relatório ‘Elsevier 2020 – A Jornada do Pesquisador através das Lentes do Gênero’ informa que “na maioria dos países, a proporção de mulheres para homens entre os autores é mais baixa nas ciências físicas e mais alta nas ciências da vida e da saúde”. Entretanto, no geral, a tendência é positiva: em todos os países estudados e na União Europeia, esta relação está mais próxima da paridade. Isto se evidencia nos últimos de cinco anos em comparação com uma década atrás.

“Vejo que, para o futuro, vamos avançar bastante. Já tem um caminho moldado para que isso aconteça. Nosso esforço em conquistar esses espaços está sendo reconhecido e evidenciado. Eu considero que fazemos um esforço bem maior do que os homens”, conclui Sônia Báo.

Redação CCS/CAPES – 07.03.2020