Origem da festa junina

A festa junina é uma tradicional festividade popular que acontece durante o mês de junho. Essa comemoração é comum em todas as regiões do Brasil, especialmente no Nordeste, e foi trazida para o Brasil por influência dos portugueses no século XVI. Inicialmente, a festa possuía uma conotação estritamente religiosa e era realizada em homenagem a santos como São João e Santo Antônio.

Por Daniel Neves, Graduado em História
SILVA, Daniel Neves. “Origem da festa junina”; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/detalhes-festa-junina/origem-festa-junina.htm. Acesso em 19 de junho de 2020.

Origem das festas juninas

Os historiadores apontam que as origens da festa junina estão diretamente relacionadas a festividades pagãs realizadas na Europa na passagem da primavera para o verão, momento chamado de solstício de verão. Essas festas eram realizadas como forma de afastar os maus espíritos e qualquer praga que pudesse atingir a colheita. Para melhor entendermos isso, é preciso considerar que o solstício de verão no hemisfério norte acontece exatamente no mês de junho.

As comemorações realizadas por diferentes povos pagãos europeus começaram a ser cristianizadas a partir do momento em que o Cristianismo se consolidou como a principal região do continente europeu. Assim, a festa originalmente pagã foi incorporada ao calendário festivo do catolicismo.

Essa foi uma prática comum da Igreja Católica. Para facilitar a conversão dos diferentes povos pagãos, fazia-se uma aculturação das festividades, adicionando-as ao calendário católico e acrescentando nelas elementos cristãos. Outra festa na qual essa prática se repetiu, por exemplo, foi a comemoração do Natal, que acontece todo mês de dezembro.

A cristianização da festa está diretamente relacionada ao estabelecimento de comemorações de importantes figuras do catolicismo, exatamente na época da passagem para o verão, entre as quais se destacam Santo Antônio (homenageado dia 13 de junho), São João (dia 24)e São Pedro (dia 29). Por fim, muitos elementos típicos das comemorações pagãs ganharam novo significado.

A chegada da festa junina ao Brasil

O começo da festa junina ao Brasil remonta ao século XVI. As festas juninas eram tradições bastante populares na Península Ibérica (Portugal e Espanha) e, por isso, foram trazidas para cá pelos portugueses durante a colonização, assim como muitas outras tradições. Quando introduzida no Brasil, a festa era conhecida como festa joanina, em referência a São João, mas, ao longo dos anos, teve o nome alterado para festa junina, em referência ao mês no qual ocorre, junho.

Inicialmente, a festa possuía uma forte tom religioso – conotação essa que se perdeu em parte, uma vez que é vista por muitos mais como uma festividade popular do que religiosa. Além disso, a evolução da festa junina no Brasil fez com que ela se associasse a símbolos típicos das zonas rurais.

O crescimento da festividade aconteceu sobretudo no Nordeste, região que atualmente possui as maiores festas. A maior festa junina do país acontece na cidade de Campina Grande, localizada no estado da Paraíba. Em 2017, a estimativa do evento era receber aproximadamente 2,5 milhões de pessoas.

Durante as festas juninas no Brasil, são realizadas danças típicas, como as quadrilhas. Também há produção de inúmeras comidas à base de milho e amendoim, como canjica, pamonha, pé de moleque, além de bebidas como o quentão. Outra característica muito comum é a de se vestir de caipira de maneira caricata.

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Faculdade Senac promove live sobre formação tecnológica para os setores de comércio, serviços e turismo

A Faculdade de Tecnologia Senac-DF realiza, nesta quarta-feira (24), às 16h, a live Formação de Tecnólogos para o Comércio, Serviços e Turismo. A transmissão será realizada pelo facebook da instituição (https://www.facebook.com/FaculdadeSenacDF/) e terá como convidados o presidente da Fecomércio/DF, Francisco Maia, o diretor regional do Senac-DF, Antonio Tadeu Peron, e o diretor geral da Faculdade Senac, Luis Afonso Bermúdez.

Entre os assuntos abordados destacam-se o compromisso do Senac com a formação dos profissionais para o comércio, varejo, serviços e turismo e as novas perspectivas para esses setores, o papel do Senac na formação e capacitação no nível superior, o perfil do tecnólogo e da Faculdade Senac-DF, as ações para início das aulas por meios digitais na Faculdade e a futura estrutura da instituição, que mudará no início de 2021 para um novo campus na 913 Sul.

As lives da Faculdade Senac-DF iniciaram em 8 de junho com temas como Desafios da Educação Inovadora em instituições de Nível Superior, Novas Oportunidades de formação Executiva e Especializações para o futuro, Tecnologia da informação: o diferencial na gestão de futuros negócios, Desafios na utilização de metodologias ágeis, A importância da formação e capacitação para os pequenos e médios negócios. O objetivo, além de levar conhecimento, é ter uma maior aproximação com o público acadêmico. A próxima live será no dia 25 de junho, às 17h, e terá como tema Empreendedorismo Sustentável.

Trabalho do futuro: como o home office pode transformar uma empresa?

Um escritório literalmente ao lado, sem trânsito e filas, além de mais tempo com a família: assim funciona o trabalho remoto. Tentador, não? Com o avanço das possibilidades tecnológicas, o home office torna-se uma opção cada vez mais comum em empresas brasileiras, especialmente nas de pequeno e médio porte.

Por Dino_old
access_time13 fev 2019, 05h40- Atualizado em 18 fev 2019, 08h52
Fonte: Exame

De acordo com a pesquisa realizada pela consultoria de recursos humanos Randstad, sete em cada dez brasileiros gostariam de trabalhar em casa ou outro lugar, porém não encontram essa possibilidade em seus empregos atuais. Além disso, 45% dos participantes brasileiros do mesmo estudo concordam que o modelo de trabalho clássico está tornando-se mais flexível.

Fundador da Dienekes, Renato Oliveira comanda a empresa especializada em consultorias de e-commerce e adotou o trabalho remoto como uma de suas principais dinâmicas. “É mais fácil contratar. No processo de recrutamento, temos acesso a muito mais candidatos para uma vaga remota do que para uma vaga presencial”. Além disso, o modelo de trabalho a distância atrai colaboradores mais diversos: “Grandes empresas, em geral, não permitem trabalho remoto. Isso acaba sendo um diferencial para a nossa startup conseguir competir por talentos “, completa.

Anteriormente, Renato comandou a SkyHub, também especializada no ramo digital. Após sua venda para a B2W (grupo que comanda marketplaces como Submarino e Lojas Americanas), Dienekes surgiu como um novo empreendimento visando integrar talentos de diferentes regiões – e áreas – a fim de proporcionar uma consultoria completa para lojistas virtuais, especialmente nas plataformas Magento e Shopify. O modo de trabalho online foi um caminho natural, visto que seria contraditório uma empresa voltada para o universo online possuir fronteiras físicas.

Segundo um estudo realizado pelo Ibope em 2016, em um ano, o paulistano passa o tempo equivalente a um mês e meio parado no trânsito. Em 2015, a média diária chegou a alarmantes 2h58. Sem dúvidas, horas preciosas para quem possui metas a serem cumpridas e demais compromissos diários. Em empresas como Dienekes, todo o trabalho é organizado e compartilhado através de calls, reuniões via Hangouts e aplicativos de mensagens voltados à sistematização de informações. E tem funcionado.

Porém, nem tudo são flores. Trabalhar remotamente requer organização, disciplina e sintonia para que o aporte tecnológico não se torne um empecilho. E acima de tudo, competência: “A única forma que temos para avaliar o desempenho de um associado que está trabalhando remotamente é através da entrega de resultado”, Renato pondera. “No trabalho remoto, ou entrega resultados, ou não continua”.

Tão diversas quanto as possibilidades online, o trabalho a distância também oferece diferentes perspectivas, boas e ruins. Cabe a cada um definir qual processo é mais produtivo; porém, é inegável o destaque do home office como fator democratizador da atividade profissional. Na Dienekes, há profissionais atuando tanto do interior do Pará quanto da engarrafada capital paulista graças à tecnologia. O trabalho remoto leva oportunidades a regiões antes esquecidas. Renato conclui: “Sou de uma cidade pequena do sertão de Pernambuco, e vi de perto o que é viver sem uma perspectiva profissional. […] Um dos meus objetivos é mostrar que, com dedicação e esforço, um jovem de uma cidade como a minha pode ganhar o mesmo que um desenvolvedor que mora em São Paulo”. E assim, à distância, o home office cria uma nova geração de jovens dispostos a conquistar cidades grandes.

Website: http://dienekes.com.br

Comunicação não violenta

“A palavra comunicação é derivada do termo latim e significa “partilhar”, “participar de algo”, “tornar comum”. Diante desse significado temos um rol de possibilidades e questionamentos: Como deve ser a comunicação de um líder? De um colega de trabalho, dentre as diversas relações e categorias envolvidas no dia a dia de uma empresa? Na atualidade, as funções de liderança, […] são escolhidas pelo relacionamento interpessoal […]”. Por isso, “atenção e cuidado com a sua comunicação”.

Autora: Deborah Vasques
Comunicação não violenta – Revista Infra FM, p. 49

Projeto Instrucional para Ambientes Virtuais

A sociedade apresenta uma movimentação contínua na busca de novas metodologias. Aplicados aos processos de ensino e aprendizagem, eles recuperam o interesse do aluno e reúnem uma série de idéias para a aprendizagem, seja efetivada de forma independente e significativa com o uso de conteúdos relevantes para o campo profissional no qual o aluno vai aprender seus estudos. Aplicadas de forma isolada, essas iniciativas podem ser perdidas. Reunir essas novas metodologias solicita uma ferramenta que traz como proposta a superação de uma visão dinâmica quando se enxerga apenas o projeto político e pedagógico de cursos, que não detalha como atividades pedagógicas usadas nos cursos. Esta tarefa cabe no projeto de curso instrucional, uma proposta para que você possa obter um gerenciamento de qualidade total. Assim, o projeto instrucional pode ser considerado elemento essencial para as instituições de ensino superior no contexto acadêmico e elemento necessário para preparar e planejar todas as atividades no ambiente virtual com fim de atingir um nível elevado de qualidade.

Autor: Antonio Siemsen Munhoz (2016)

Disponível na Biblioteca Virtual do Moodle (faça seu login antes de acessar) –> CLIQUE AQUI

Games, Web 2.0 e mundos virtuais em educação

A obra Games, Web 2.0 e mundos virtuais em educação trata da aprendizagem de nativos digitais e seu novo currículo. O autor aborda ainda a função Web 2.0 na educação e suas ferramentas, o uso de comunidades virtuais de aprendizagem, a importância de jogos educacionais e suas “gamificações” em EAD.

Autor: Alex Sandro de França (2016)

Disponível na Biblioteca Virtual do Moodle (faça seu login antes de acessar) –> CLIQUE AQUI

PESQUISA: Hábitos de compra de homossexuais masculinos em lojas de departamentos

Conhecer os hábitos de consumo e compra do consumidor LGBTQ+ é fundamental para empresas de bens de consumo, principalmente para aquelas do setor de varejo, visto que a estimativa seja que cerca de 10% da população brasileira fazem parte do segmento, o que significaria quase 21 milhões de indivíduos no país.

Autora: Prof. Msc. Lucyara Ribeiro (orientadora e professora da Faculdade de Tecnologia Senac-DF )
Participação dos alunos dos cursos de Gestão Comercial e de Marketing da Faculdade de Tecnologia Senac-DF: Ana Lúcia Esteves Albuquerque, Cristina Ribeiro Costa de Oliveira, Davi Silva Guedes, Larissa de Oliveira Cravo, Luis Fernando Ribeiro Pena Pereira, Pedro Henrique Rodrigues Resplande, Regina Araujo Albuquerque, Thyago Meneses de Castro

INTRODUÇÃO

Inicialmente, a proposta de pesquisa na área de Comportamento do Consumidor apresentada no início do primeiro semestre de 2019, tinha como tema: Gênero e Subjetividade – O consumo emocional e o processo de compra. Contudo, nas primeiras reuniões do grupo foi exposta uma situação de mercado por uma das integrantes, vivenciada por uma rede de varejo do setor de vestuário e que demandava um estudo para verificar hipóteses iniciais.

O relato foi da existência de grande dificuldade de varejistas do referido setor, em atender o público LGBTQ+ (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, e outras minorias sexuais ou de gênero) exatamente pela falta de conhecimento desse nicho, ou seja, ausência (ou pouca disponibilidade) de estudos de mercado e opinião que aprofundem sobre os hábitos de consumo do segmento em questão.

A partir de observações realizadas em algumas lojas físicas, foi possível detectar que parte dos consumidores homossexuais masculinos não estão completamente satisfeitos com os produtos ofertados pelo departamento masculino da maioria das lojas de confecções e acessórios. Assim, esse segmento recorre em alguns casos à seção feminina, mesmo com algumas dificuldades que tal ação proporciona: a modelagem das peças femininas em alguns casos não é adequada para um corpo masculino.

Importante destacar que, tal público não anseia por uma setorização das lojas voltada ao nicho; essa possibilidade é percebida como um tipo de discriminação. O desejo é que a departamentalização dos pontos de venda não seja realizada a partir do sexo, e sim pela categoria de produtos.

Houve uma busca por dados secundários, que pudessem confirmar tais hipóteses iniciais ou pelo menos descrever a situação descrita, entretanto, nada foi encontrado.

Dessa forma, por unanimidade, o grupo decidiu alterar o tema da pesquisa a ser estudado. O problema de pesquisa foi definido conjuntamente: Quais os fatores motivadores e inibidores do consumo dos homens gays em lojas físicas de departamento de vestuário e acessórios?

O SEGMENTO LGBTQ+

Como um dos termos mais usados na atualidade, o Pink Money (GUINOZA, 2011) literalmente dinheiro rosa, faz alusão à receita gerada a partir de consumidores homossexuais. O termo expõe o poder de compra da comunidade LGBTQ+. Segundo a Abrat-GLS (Associação Brasileira de Turismo para Gays, Lésbicas e Simpatizantes), anualmente, essa parcela da população já movimenta R$ 150 bilhões no país. Nos Estados Unidos, essa participação é ainda mais significativa, alcançando a marca de US$ 835 bilhões.

Conhecer os hábitos de consumo e compra do consumidor LGBTQ+ é fundamental para empresas de bens de consumo, principalmente para aquelas do setor de varejo, visto que a estimativa seja que cerca de 10% da população brasileira fazem parte do segmento, o que significaria quase 21 milhões de indivíduos no país.

De acordo com pesquisa da inSearch Tendências e Estudos de Mercado, esse segmento é formado predominantemente por pessoas com alto poder aquisitivo. No Brasil, 36% pertencem à classe A e 47% à B (Critério de Classificação Econômica Brasil). Os casais formados por pessoas do mesmo sexo, possuem em média, renda familiar mensal de R$ 5.208,00, quase o dobro da média nacional, conforme dados de um estudo da Cognatis Consultoria.  Apesar do alto potencial de consumo, essa fatia do mercado é ainda pouco explorada e incompreendida pelas marcas. As empresas esbarram em questões como o mau atendimento, o despreparo das equipes para lidar com o nicho e a falta de conhecimento sobre suas reais demandas. Se bem trabalhado, o segmento possui um potencial de expansão projetado em R$ 300 bilhões para a próxima década, de acordo com o fundo de investimentos internacional especializado no mercado gay LGBT.

1)      Sexo Biológico, Gênero, Identidade De Gênero e Orientação Sexual

Apesar do constante uso dos termos – sexo biológico, gênero, identidade de gênero e orientação sexual – especialmente pela mídia, seus significados são pouco difundidos e compreendidos pela maioria das pessoas. Dessa forma, torna-se fundamental para o estudo em questão diferenciá-los.

O sexo biológico, segundo Farias (2011) refere-se ao sexo de nascimento, ou seja, se o indivíduo nasceu com sexo biológico (genitais) masculino, feminino ou intersexo, anteriormente conhecidos como hermafroditas.

Gênero ou Expressão de Gênero é o que culturalmente seriam características dos seres masculino e feminino. Refere-se a conceitos sociais, comportamentos, atividades e atributos que cada sociedade considera apropriados para homens e para mulheres em determinada época.

Identidade de Gênero, conforme Grossi (2014), diz respeito, a como o indivíduo se reconhece dentro dos padrões de gênero estabelecidos pela sociedade em que vive. Segundo Grossi, essa identidade é formada geralmente por volta dos três anos de idade.

A Orientação Sexual é a indicação  por qual ou quais sexos um indivíduo sente-se atraído, seja física ou emocionalmente, sendo dividida entre assexual (sem atração sexual), bissexual (atração pelos sexos masculino e feminino), heterossexual (atração pelo sexo oposto), homossexual (atração pelo mesmo sexo) ou pansexual (atração independente do sexo).

A seguir, a Figura 1 explica de forma didática e visual a diferença entre tais conceitos:

Figura 1 – Infográfico The Genderbread Person

Dessa forma, por uma questão metodológica, a definição do público-alvo do estudo deu-se a partir das variáveis sexo e orientação sexual apenas, ou seja, decidiu-se que o perfil do entrevistado fosse de homens homossexuais, desconsiderando em um primeiro momento, a identidade e a expressão de gênero dos participantes da pesquisa.

METODOLOGIA

Os objetivos do estudo foram:

  • Avaliar o hábito de consumo de homossexuais masculinos em relação a vestuário e acessórios em lojas físicas;
  • Descobrir fatores inibidores e motivadores no processo de compra deste segmento;
  • Pesquisar a satisfação do vestuário/acessórios disponíveis atualmente no mercado;
  • Elencar lojas frequentadas e preferidas com justificativas.

Tendo em vista os objetivos propostos e a especificidade do público-alvo do estudo, a metodologia escolhida foi a qualitativa e a técnica adotada foi a de Entrevistas Individuais em Profundidade (EIP). Nas EIP’s os indivíduos foram criteriosamente selecionados, conforme rigoroso perfil anteriormente definido, de forma a representar adequadamente o nicho pesquisado.

Dessa forma, o perfil do público-alvo, foi de homossexuais masculinos assumidos, economicamente ativos, com hábitos de compra em loja física (roupas/acessórios) no mínimo a cada 2 meses, de 23 a 43 anos, no mínimo cursando nível superior, de classe econômica B e C (segundo o Critério de Classificação Econômica Brasil), residentes no DF.

Os integrantes do grupo de estudo (estudantes) foram previamente capacitados para a moderação das entrevistas. O instrumento de coleta utilizado constitui-se de um roteiro semiestruturado, elaborado especificamente para o estudo em questão.

O campo ocorreu entre 07 de setembro e 05 de novembro de 2019, com 07 entrevistas realizadas, gravadas em áudio, para registro e posterior análise.

A metodologia de pesquisa Qualitativa busca identificar, avaliar e compreender em profundidade os sentimentos, valores, comportamentos e pensamentos sobre o tema abordado. Essas variáveis são “constructos sociais”, elaborados permanentemente em decorrência das relações sociais estabelecidas entre as pessoas, o mercado e o ambiente onde vivem. Dessa forma, a pesquisa qualitativa consegue representar características construídas socialmente, de acordo com o perfil de público entrevistado e revelar parâmetros que norteiam o comportamento das pessoas, tendo por base os valores subjetivos.

É importante ressaltar que a realização de Estudos Qualitativos possibilita a identificação de hipóteses, insights e direcionamentos. A comparação das respostas e das considerações entre as entrevistas realizadas é salutar e enriquece a análise da pesquisa e dos resultados.

RESULTADOS

1)      Hábitos de Consumo

Geralmente as compras de vestuário desse segmento são planejadas, ou seja, comparecem as lojas físicas sempre com um propósito.  É possível acontecer uma compra adicional nesse momento, mas não possuem o costume de ir aos pontos de vendas, se não estão buscando algum tipo de produto. 

A grande insatisfação foi a respeito do atendimento da equipe de vendas. Há uma demanda reprimida por um atendimento mais consultivo e personalizado, mas que ofereça uma certa liberdade ao consumidor. Rejeitam os vendedores tradicionais de loja e a constante oferta do cartão próprio das lojas de departamento. Avaliam tal ação como extremamente invasiva e desconfortável. Além disso, foi comentado que dificilmente há identificação com os atendentes, há o desejo de haver representatividade do segmento estudado entre os colaboradores do varejo de vestuário.

Outro ponto de insatisfação foi quanto a falta de opção de modelagem das peças voltadas para o público masculino. Por esse motivo que, muitas vezes os entrevistados acabam recorrendo ao departamento feminino. Além disso, consideram que as cores e as estampas femininas são mais fashion.

Os entrevistados apresentaram pouco interesse pela seção de acessórios. Afirmaram que adquirem apenas cintos e mesmo assim com baixa frequência.

Não houve relato de incômodo quanto a setorização dos pontos de venda a partir do sexo do público-alvo, contudo idealizam lojas que utilizariam a departamentalização a partir de estilos, paletas de cores ou categorias de produtos.

2)      Jornada de Compra

Os entrevistados relataram que ao entrar em uma loja física de vestuário que já têm o hábito de frequentarem, o primeiro departamento visitado é o masculino. Contudo, alguns comentaram que também passam pelos outros departamentos, principalmente o feminino para verem se alguma peça os atrai.

Importante observar que, foi ressaltado que a procura no ponto de venda é pelo produto, independente da setorização. Contudo, a modelagem feminina de algumas peças dificulta o seu consumo pelo público masculino apesar das estampas e tipo de tecidos desse departamento serem bem avaliadas e desejadas pelo segmento em questão.

Também foi relatado que há pouca pesquisa no processo de compra dessa categoria de produtos. Geralmente, ao sentir a necessidade da aquisição de roupas/acessórios, os entrevistados comentaram que visitam primeiramente as lojas físicas preferidas e, caso, não tenham sucesso buscam em lojas desconhecidas ou que não possuem o hábito de frequentar.

3)      Players

Foi possível verificar que o segmento entrevistado é altamente crítico a respeito da responsabilidade socioambiental das marcas. Muitos já deixaram de consumir produtos de empresas que consideram não possuir os mesmos valores que os seus. Dessa forma, observou-se que o interesse não é apenas pelos produtos que as marcas oferecem, mas por tudo o que elas representam e como se posicionam frente aos stakeholders.

Conforme já destacado, notou-se a existência de uma certa lealmente pelas marcas preferidas, ou seja, quando desejam comprar algum vestuário, primeiramente procuram peças nas marcas conhecidas ou favoritas, somente quando não encontram o que buscam, pensam em outras opções.

4)      Técnica Projetiva

Foi criada uma situação hipotética para que os entrevistados elencassem as características que uma loja física de vestuário deveria apresentar para ser considerada a “loja dos sonhos”.

Foi reforçada aqui a ideia de que, a organização dos pontos de venda física fosse a partir da paleta de cores, por estilo ou por categorias de produtos, diferentemente da forma que as peças são apresentadas hoje.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir do estudo realizado, foi possível confirmar que realmente há insatisfação do segmento entrevistado quanto aos produtos e serviços ofertados atualmente pelos varejistas de vestuário. Todos relataram que sentem a necessidade de customizar as peças que adquirem no departamento masculino ou comprar artigos nas seções femininas.

As principais justificativas para a atração pelas peças femininas são as estampas consideradas por eles mais alegres e mais modernas e ainda a oferta de uma variedade maior de tipos de tecido, que oferecem um melhor caimento das roupas.

Contudo, percebeu-se dentro desse nicho pesquisado, uma diferenciação das preferências a partir da “expressão de gênero”. Somente os participantes do estudo com expressão de gênero com tendência feminina possuem o hábito de frequentar os departamentos femininos das lojas físicas. Dessa forma, não é possível inferir tal comportamento a partir apenas da variável orientação sexual.

Logo, é imprescindível a realização de novos estudos com o perfil mais especifico para confirmar as hipóteses iniciais. Por outro lado, conforme já destacado anteriormente, além de tal segmento, apresentar grande carência de pesquisas mercadológicas, é uma parcela da população que apresenta grande poder de consumo e ainda não é atendida a contento pelas empresas de bens de consumo em geral.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Associação Psiquiátrica Americana (APA). Sexual Orientation. Disponível em: <http://healthyminds.org/>. Acesso em: 25 de fevereiro de 2020.

FARIAS, Élio. Orientação sexual, Identidade e Papel de Gênero: você sabe a diferença? Disponível em: <http://www.homorrealidade.com.br/2011/02/orientacao-sexual-identidade-e-papel-de.html>. Acesso em: 25 de fevereiro de 2020.

GROSSI, Miriam Pillar. Identidade de gênero e sexualidade. p. 8. Disponível em: <http://bibliobase.sermais.pt:8008/BiblioNET/upload/PDF3/01935_identidade_genero_revisa do.pdf>. Acesso em: 25 de fevereiro de 2020.

KILLERMANN, Sam. The Genderbread Person v2.0. Disponível em: <http://itspronouncedmetrosexual.com/2012/03/the-genderbread-person-v2-0/>. Acesso em: 25 de fevereiro de 2020.

Organização Mundial da Saúde. Gênero. Disponível em: <http://www.who.int/topics/gender/es/>. Acesso em: 25 de fevereiro de 2020.

Fontes de informação e leitura com acesso gratuito na quarentena

Durante a quarentena diversos editores liberaram o acesso aos seus conteúdos por tempo determinado.

Abaixo segue lista, confira como acessar:

ACM – ASSOCIATION FOR COMPUTING MACHINERY – Computação
Sociedade científica e educacional dedicada à Computação. Disponibiliza o acesso gratuito e irrestrito ao seu conteúdo por meio da sua biblioteca digital até 30/06/2020. Site: https://dl.acm.org/

CENGAGE GALE – Conteúdo Geral
*Acesso gratuito aos principais e-books do seu selo editorial até 30/06/2020. Site: https://www.galepages.com/geb_trial/Academico

COCHRANE LIBRARY – saúde
Banco de dados de revisões sistemáticas em saúde.
*Acesso gratuito temporariamente irrestrito. Site: https://www.cochranelibrary.com/

CONJUNTURA ECONÔMICA – Economia
A partir de 2019, a editora liberou o acesso gratuito ao seu acervo digital. Porém, até o presente momento, as 4 últimas edições da revista estão disponíveis apenas para assinantes.
Acesse gratuitamente o acervo de mais de 6 décadas de história da economia brasileira por meio da biblioteca virtual da revista:
http://www.docpro.com.br/BibliotecaVirtual/Conjuntura/Pesquisalivre.html
Outros links: https://portalibre.fgv.br/revista-conjuntura-economica/edicoes-anteriores

DOCUSEEK – Conteúdo Geral
Transmissão de filmes/streamings sobre diversos assuntos como questões sociais e ambientais.
*Acesso gratuito até 30/06/2020. https://docuseek2.com/cart/newreleases_2018

INTERNET ARCHIVE – Conteúdo Geral
Biblioteca virtual sem fins lucrativos que dá acesso a milhões de livros, filmes, softwares, músicas, sites e muito mais, basta se registrar. https://archive.org/

MEIO & MENSAGEM – Comunicação e Marketing
Durante a quarentena acesse gratuitamente todo o acervo digital da revista Meio & Mensagem. No site acesse o menu ‘Seções à Acervo’.
*Acesso gratuito mediante efetivação de cadastro no site. Site: https://www.meioemensagem.com.br/

PROJETO MUSE – Ciências Humanas e Ciências Sociais
Banco de dados colaborativo que divulga periódicos acadêmicos e livros digitais na área de ciências humanas e ciências sociais das principais editoras acadêmicas do mundo.
Para acesso ao conteúdo ‘free’ refinem a busca utilizando o filtro “apenas o conteúdo ao qual tenho acesso”, além do conteúdo em acesso aberto alguns editores liberaram acesso ao conteúdo restrito por tempo determinado, consulte!
https://muse.jhu.edu/search?action=browse&limit=subscription:y&limit=format:book,journal&sort=launch%20desc&min=1&max=20
Acesso Aberto: https://muse.jhu.edu/search?action=oa_browse&limit=subscription:n&min=1&max=20

REVISTA INFRA FM: outsourcing & workplace – Gestão
Acesse gratuitamente o acervo digital da revista infra FM: outsourcing & workplace. https://infrafm.com.br/edicoes-da-revista-impressa

UNIVERSITY OF CALIFORNIA PRESS – Ciências Humanas, Ciências Sociais e Ciências Naturais
Editora associada a Universidade da Califórnia que tem como foco as publicações acadêmicas. Disponibiliza o acesso gratuito e irrestrito a todos os seus periódicos até 30/06/2020. https://online.ucpress.edu/journals

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MADRUGA, Stela. Recursos online disponíveis gratuitamente durante a quarentena. São Paulo: Instituto de Matemática e Estatística (IME), 2020. Disponível em: https://www.ime.usp.br/bib/recursos-online-disponiveis-gratuitamente-durante-a-quarentena/. Acesso em: 30 maio 2020.

Senac oferece cursos gratuitos da Cisco Networking Academy

O Senac-DF, em parceria com a Cisco Networking Academy, abre inscrições para cursos gratuitos de extensão e livres na área de Tecnologia da Informação que serão ministradas por meio de plataforma virtual. Os cursos de extensão serão desenvolvidos pela Faculdade de Tecnologia Senac-DF e terão início nos dias 15 e 16 de junho. Já os cursos livres são autoinstrucionais, ou seja, o aluno pode iniciar assim que realizar a inscrição. Ao final dos cursos, os alunos receberão um certificado de conclusão emitido pela CISCO. Interessados devem fazer a inscrição conforme abaixo.

CURSOS DE EXTENSÃO
IT Essentials – 54 horas
Data: 15 de junho a 7 de agosto
Dias das aulas: segundas, quartas e sextas das 13h às 14h.
Inscrições: clique aqui / secretariaacademica@df.senac.br

Linux Essentials – 36 horas
Data: 16 de junho a 6 de agosto
Dias das aulas: terças e quintas, das 13h às 14h
Inscrições: clique aqui / secretariaacademica@df.senac.br

CURSOS LIVRES
Introdução IoT – 12 horas

Data: início imediato
Curso autoinstrucional que apresenta informações e atividades para a compreensão da internet das coisas. Ao término dos módulos, o aluno receberá um certificado de conclusão do curso emitido pela CISCO.
Inscrições: clique aqui

Introdução CyberSecurity – 12 horas
Data: início imediato
Curso autoinstrucional que apresenta informações e atividades para que você possa compreender sobre tipos de ataques usados no mundo digital e como se proteger desses ataques. Após a conclusão dos módulos, o aluno receberá um certificado de conclusão do cursos emitido pela CISCO.
Inscrições: clique aqui

GetConect – 12 horas
Data: início imediato
O curso é autoinstrucional e apresenta informações e atividades para a compreensão sobre configuração básica de computadores. Após a conclusão dos módulos, o aluno receberá um certificado de conclusão do curso emitido pela CISCO.
Inscrições: clique aqui

Empreendedorismo -12 horas
Data: início imediato
Curso autoinstrucional que apresenta informações e atividades que ajudam a compreender o funcionamento do processo de empreendedorismo a nível internacional.
Inscrições: clique aqui