Parques tecnológicos: o que são e como estimulam a inovação e o empreendedorismo

O Vale do Silício, na Califórnia (EUA), faz parte do imaginário da tecnologia ao concentrar grande parte das potências desse setor em uma mesma região, algo entre a Bay Area de San Francisco e o Vale Santa Clara. No nosso senso comum, o local é como uma porta para um idealizado futuro da sociedade. Mas não precisamos ir tão longe: o Brasil tem seus próprios Vales do Silício, parques tecnológicos que em maior ou menor grau trazem grandes avanços mas que ainda penam para acelerar no país a união do empreendedorismo com a inovação.

Os parques tecnológicos brasileiros via de regra tentam seguir o modelo da sua matriz: sua criação vem da atuação do tripé universidades-empresas-governo. A primeira normalmente fornece os cérebros; isto é, alunos e pesquisadores. A segunda traz o dinheiro, normalmente na forma de capital de risco, além da visão comercial. E a terceira ajuda com incentivos como renúncia fiscal, financiamentos para construção de prédios, parcerias público-privadas e/ou cessão de terrenos.

Na Califórnia, o roteiro foi mais ou menos esse. O Estado abriga a Universidade de Stanford, tradicionalmente uma potência acadêmica em ciências da computação. Stanford também era uma grande incentivadora do empreendedorismo, e muitos de seus ex-alunos abriram empresas que hoje são gigantes, da Hewlett-Packard ao Google. E o governo, na forma dos militares americanos, também fizeram alguns de seus experimentos tecnológicos por lá. Em 1899, um navio enviou a primeira mensagem de telégrafo sem fio para o país, sobre o retorno da frota americana das Filipinas após a vitória na Guerra Hispano-Americana. Depois fundaram por lá em 1933 a Moffett Field, centro de pesquisa da Marinha.

Se você prestou atenção nos anos do parágrafo anterior, percebeu que as raízes do Vale do Silício já têm mais de 100 anos. O próprio termo é bem antigo: foi cunhado pelo jornalista Don Hoefler em 1971, há 50 anos! Já os parques brasileiros surgiram bem depois. Um dos mais antigos é o Vale da Eletrônica, surgido em meados de 1985 na cidade mineira de Santa Rita do Sapucaí por conta da concentração de cursos e indústrias de eletro-eletrônica. Mas o primeiro criado e pensado para ser um parque tecnológico de fato foi o Porto Digital, no Recife, em 2000. Nove anos depois, São José dos Campos (SP) criou o seu. Apoiado pelo poder público e com a expertise de órgãos de aeronáutica, se tornou o maior do país, com mais de 400 empresas associadas.

Berços de startups

A gênese de um parque tecnológico pode ter diversas fagulhas, mas sempre começam no tal tripé universidades-empresas-governo. Em São José dos Campos, foi quando um decreto municipal permitiu que uma antiga fábrica fosse desapropriada para dar lugar ao primeiro prédio do parque. No Recife, foi uma das investidas de um grande projeto de revitalização e reocupação do governo estadual para o histórico Bairro do Recife, no centro da cidade. Há, por exemplo, desconto de 2% de ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) para quem abrir empresa no local.

E claro, há os investimentos iniciais. No Porto Digital, no longínquo ano de 2000, foram R$ 30 milhões para construir três prédios e um restaurante. Já o parque tecnológico da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), as estimativas são na ordem de US$ 900 milhões para criar 14 centros de pesquisa, desde a sua fundação em 2003.

Depois de criado, um parque tecnológico tem a função de ser um ambiente com todas as condições para o surgimento de boas ideias. Seus prédios normalmente trazem arquitetura moderna, boa infraestrutura elétrica e de internet, além de escritórios para reuniões de equipes e eventualmente alguns laboratórios de pesquisa. Eles abrigam as empresas que queiram trabalhar em esquema de parceria com a universidade em questão ou mesmo colaborarem entre si. Muitas startups surgem nesses parques, mas eles também podem abrigar médias e grandes companhias.

No caso das startups, elas normalmente concorrem a editais para apresentarem suas soluções e serem escolhidas para serem incubadas por períodos que podem durar de um a três anos, para que consigam escalar seu negócio e ganhar alguma independência. Também podem receber mentorias e a interação com pesquisadores dentro de suas áreas de atuação. Empresas grandes já fazem de outra forma: costumam comprar terrenos, construir instalações e ocupá-los permanentemente — ou pelo menos enquanto a parceria fazer sentido. Em outra frente, podem pagar bolsas de pesquisa a alunos.

No parque da UFRJ, por exemplo, empresas de energia como Petrobras, BG e Technip foram desenvolver soluções para explorar o petróleo do pré-sal na costa brasileira. Já no parque da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), a fabricante de eletrônicos Samsung instalou um centro de inovação no ano passado de 90 m². No Porto Digital, empresas como Fiat, Uber, Accenture, Delloite e Globo têm equipes instaladas.

Outros centros de inovação no Brasil são o Sapiens Parque, em desenvolvimento em Florianópolis há alguns anos; o San Pedro Valley, em Belo Horizonte em 2014, e o TecnoPuc, criado em 2003 em Porto Alegre.

Isso tudo volta para a população?

Por estar na ativa há décadas, abrigar gigantes como Google, Apple e Facebook e empregar mais de 1,5 milhão de pessoas, é claramente injusto compararmos diretamente o Vale do Silício norte-americano com os nossos parques tecnológicos. Mas é possível tentarmos entender as razões de nossas iniciativas serem mais modestas, pelo menos à primeira vista.

Atualmente, o Brasil conta com 43 parques tecnológicos em operação e 60 em implantação e projeto, além de 363 incubadoras de empresas e 57 aceleradoras, de acordo com os números mais recentes da Anprotec (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores), entidade que reúne incubadoras, centros de inovação e outras entidades do tipo no país.

O retorno de todo esse esforço é diverso: boa parte do que é desenvolvido vira produtos ou serviços de empresas privadas. Mas há também os ganhos para as universidades, que conseguem instalações mais avançadas e impulsionam a carreira de acadêmicos e profissionais recém formados.

Os entraves para ampliar os atuais parques, ou desenvolver novos, são diversos. “O nosso desafio hoje é infraestrutura física. Se tivéssemos mais prédios construídos, teríamos mais empresas instaladas. E como dependemos de recursos públicos, precisamos ou esperar por algum edital para a infra do parque ou de algum recurso que o governo do estado dedique a isso”, diz Mariana Zanatta Inglez, gerente do parque tecnológico da Unicamp, que abriga hoje 35 empresas.

Para Luiz Fernando Carvalho, coordenador do escritório de projetos do parque de São José dos Campos, muitos parques ficaram engessados no modelo público, o que acaba condicionando seu funcionamento a políticas governamentais. “Aqui tem recursos públicos mas também privados. Somos uma associação privada sem fins lucrativos, o que a longo prazo ajuda no crescimento”, diz. O Porto Digital também funciona como organização social, cujo conselho de 19 membros é formado por membros do governo, de empresas e professores, sendo trocados em até quatro anos. “Se não houver uma união entre governo e universidades, dificilmente vai evoluir”, diz Pierre Lucena, atual presidente do Porto Digital.

Guilherme Dominguez, CEO do hub de inovação govtech BrazilLAB, concorda. “Não me agrada a ideia de que o poder público tem que ser financiador ou apoiador dos parques. A maioria deles tem modelo de gestão de organização social ou fundação, mas que acabam sendo financiados com recursos públicos. Se o governo mantivesse a estrutura e apoio com bolsas de pesquisa, já seria uma grande ajuda. O resto tem que ser a partir da articulação de pesquisas dentro de estratégias ora locais, ora regionais ou nacionais”, defende.

O ambiente pouco propício do Brasil para fomentar o empreendedorismo e a pouca oferta de profissionais de tecnologia do mercado também são razões apontadas por Lucena para nossos voos mais baixos. “A gente forma muito pouco, cerca de 29 mil em tecnologia por ano [a associação do setor fala em 46 mil profissionais por ano]. Se você tem pessoas capacitadas, as oportunidades chegam. A única forma de melhorar a qualidade de vida nas grandes cidades brasileiras é melhorando a renda média das pessoas. Só conseguimos isso com serviços especializados. E cada parque tem que achar o seu foco; o nosso [do Porto Digital] é software”, define Lucena.

Vicente Ferreira, diretor do parque da UFRJ, vê três problemas estruturais para impulsionar o PIB (Produto Interno Bruto) e nossos parques trazerem a utopia futurista a longo prazo. “Um é olhar para a educação, que é um investimento transgeracional, como vimos na Coreia do Sul. A outra forma é investir em infraestrutura, como no modelo norte-americano. E o terceiro caminho é a inovação, que é conseguir fazer de forma mais eficiente com menor custo. A gente investe muito pouco em inovação, e ainda o fazemos com alguma dificuldade”, defende.

Escrito por Márcio Padrão
Fonte: https://canaltech.com.br/empreendedorismo/o-que-sao-parques-tecnologicos-192863/

“Chefes da Felicidade”: Função criada para tornar o ambiente de trabalho mais agradável

Estresse e desmotivação são inimigos diretos da produtividade. Felizmente, muitas empresas já perceberam isso e entenderam que investir na felicidade dos seus funcionários é algo indispensável.

Já está mais que comprovado que colaboradores saudáveis e engajados trabalham com muito mais qualidade, e, dessa forma, todos saem ganhando.

Para garantir uma equipe satisfeita, as empresas criaram uma nova ocupação focada exclusivamente nesse aspecto: o Chief Happiness Officer, ou Chefe da Felicidade.

O conceito foi criado no Vale do Silício, nos Estados Unidos, se popularizando rapidamente entre startups e posteriormente caindo na graça de corporações maiores.

O Chefe da Felicidade não é exatamente um cargo, mas, sim, uma função atribuída a um profissional, que fará a ponte entre recursos humanos e comunicação interna.

Apesar de ser mais comumente designada a um profissional de RH, a função pode ser assumida por um ou mais funcionários de diversos setores.

Seu papel será estudar o quadro geral de felicidade de cada equipe, apurar as principais necessidades dos colaboradores e auxiliar a liderança a planejar formas de aprimorar esses aspectos.

Estar feliz não é sorrir o tempo inteiro, mas, sim, se sentir bem em desempenhar seu papel dentro daquela organização.

As empresas focaram, por muito tempo, em oferecer uma boa estrutura e equipamentos da melhor qualidade, como cadeiras confortáveis e notebooks 16 GB — itens essenciais para desempenhar um bom trabalho. Mas garantir a felicidade de seus funcionários vai além. 

Em parceria com os gestores de cada setor, os Chefes da Felicidade precisam encontrar formas de mostrar que a empresa se importa com cada um de seus colaboradores, seja incentivando o crescimento pessoal ou oferecendo outros tipos de suporte.

É essa humanização que faz o diferencial, especialmente quando se trata de uma organização maior, com muitos funcionários.

Nesses tempos de pandemia, em que a saúde emocional das pessoas está tão fragilizada, essa função se faz ainda mais necessária.

Por diversos motivos, as taxas de ansiedade, estresse e depressão estão cada vez mais elevadas, então é importante que os profissionais responsáveis procurem escutar seus funcionários e ajudar aqueles que se encontram em uma situação mais delicada.

Um ambiente de trabalho saudável se atenta a todas essas questões, e agora, graças aos Chefes da Felicidade, alcançar esse ponto ideal está cada vez mais possível.

Com o tempo, a tendência é que essa função deixe de ser opcional e se torne obrigatória para as corporações que desejam se destacar no mercado de trabalho.  

Escrito por Gabriel Dau
FONTE: https://www.jornalcontabil.com.br/chefes-da-felicidade-funcao-criada-para-tornar-o-ambiente-de-trabalho-mais-agradavel/

Transformações no mundo do trabalho exigem respostas inovadoras, escreve Clemente Ganz Lúcio

O mundo do trabalho passa por múltiplas e profundas transformações com intensos impactos sobre os empregos e as formas de ocupação laboral; sobre a quantidade, os tipos e os conteúdos dos postos de trabalho; sobre as profissões, seus conteúdos e a pertinência da sua existência; sobre os conteúdos, métodos e atualização da educação e formação profissional; sobre as habilidades necessárias para trabalhar nos novos contextos; sobre as formas de contratação e de inserção laboral, que passam pelo assalariamento clássico, às várias formas de trabalho autônomo e por conta própria, ao contrato intermitente, por prazo determinado ou eventual, aos vínculos mediados por plataformas e aplicativos, a pejotização, uberização, entre outros.

A ampla flexibilidade da jornada de trabalho, composta de uma miríade entre as micro jornadas de poucos segundos que, de maneira intermitente, se somam às jornadas de mais de 15 horas diárias durante 7 dias por semana; sobre diferentes formas e critérios de remuneração e de direitos laborais; sobre as formas de proteção laboral, social, previdenciária e sindical e, principalmente, a ampliação das formas de desproteção laboral, social, previdenciária e sindical. Rotatividade, informalidade, múltiplos vínculos laborais, vulnerabilidade, precarização, adoecimentos, medo, insegurança, estresse, ansiedade, depressão caracterizam esse novo mundo do trabalho.

Essas transformações no mundo do trabalho ganham rapidamente dimensões globalizadas e estão se acelerando e expandindo. A crise sanitária da covid-19 impactou a economia em todo o planeta e ensejou medidas que aceleraram essas modificações no mundo do trabalho.

Essas transformações acontecem porque há mudanças profundas e disruptivas na estrutura e nos fluxos do sistema produtivo e na base do sistema econômico. Há também mudanças culturais fundamentais no sentido da igualdade entre homens e mulheres, na forma de exercer a liberdade aplicada em diferentes escolhas para a vida, na maneira de as pessoas se inserirem na economia, no acesso e circulação das informações e do conhecimento; a expectativa de vida aumenta e ocorre a queda da taxa de natalidade; tudo isso impacta a organização da sociedade e as relações sociais, com novas demandas de serviços e produtos aparecendo e inovadoras ofertas que aumentam a cada dia. Há ainda as ondas do tsunami ambiental que a humanidade tem provocado, que está alterando o clima e colocando em risco todas as formas de vida no planeta, exigindo também respostas inovadoras.

As transformações sempre existiram porque fazem parte da essência da vida em todas suas dimensões, inclusive na econômica, como revelam as 3 revoluções industriais no último século e meio. Na atualidade histórica está em curso o processo da 4ª revolução tecnológica, com impactos em todo o sistema produtivo, ao mesmo tempo que ocorrem profundas mudanças culturais cujas extensões são múltiplas e totalizantes.

A profundidade dessas mudanças tem caráter disruptivo, abandonando rapidamente o velho mundo, que vai perdendo predominância e hegemonia. O novo mundo emerge com a velocidade acelerada e efeitos que se distribuem em todas as direções.

Para uma agenda que debate e delibera sobre as escolhas feitas no presente em relação a esse conjunto de transformações, é fundamental compartilhar a capacidade de prospectar as possibilidades de futuro, orientando cada escolha atual pelo sentido daquilo que se quer construir, dos problemas a serem superados, indicando claramente aquilo que não se quer promover e produzir.

Esse debate deve ser instruído por muita informação e conhecimento qualificado, por amplo processo de debate que compartilhe projetos de formas de vida coletiva que expressem a condição humana que se quer promover, bem como considere os limites físicos e climáticos do planeta Terra, que indique a missão de considerar os habitantes da Terra como uma comunidade planetária, que preserva todas as formas de vida, inclusive a nossa.

Nessa agenda que prospecta o futuro e cria compromissos no presente, há que se colocar como elemento constitutivo de um projeto de desenvolvimento e de sociedade a dimensão do trabalho como direito universal de participação de todos na produção econômica e de acesso ao produto social do trabalho.

Há que se entender que a tecnologia é inteligência, conhecimento e trabalho humano aplicado na forma de máquina, ferramenta e processo produtivo, cujas escolhas nos processos de inovação e no seu compartilhamento têm uma dimensão fundante essencialmente política. Ou seja, cabe à sociedade, por meio dos meios de que dispõe e cria para o diálogo social deliberativo, tratar das inovações, dos seus avanços, reflexos, usos e analisar seus impactos, fazendo escolhas de melhores caminhos, de perspectivas e de projetos.

Por Clemente Ganz Lúcio
FONTE: https://www.poder360.com.br/opiniao/economia/transformacoes-no-mundo-do-trabalho-exigem-respostas-inovadoras-escreve-clemente-ganz-lucio/

Trabalho do futuro: como o home office pode transformar uma empresa?

Um escritório literalmente ao lado, sem trânsito e filas, além de mais tempo com a família: assim funciona o trabalho remoto. Tentador, não? Com o avanço das possibilidades tecnológicas, o home office torna-se uma opção cada vez mais comum em empresas brasileiras, especialmente nas de pequeno e médio porte.

Por Dino_old
access_time13 fev 2019, 05h40- Atualizado em 18 fev 2019, 08h52
Fonte: Exame

De acordo com a pesquisa realizada pela consultoria de recursos humanos Randstad, sete em cada dez brasileiros gostariam de trabalhar em casa ou outro lugar, porém não encontram essa possibilidade em seus empregos atuais. Além disso, 45% dos participantes brasileiros do mesmo estudo concordam que o modelo de trabalho clássico está tornando-se mais flexível.

Fundador da Dienekes, Renato Oliveira comanda a empresa especializada em consultorias de e-commerce e adotou o trabalho remoto como uma de suas principais dinâmicas. “É mais fácil contratar. No processo de recrutamento, temos acesso a muito mais candidatos para uma vaga remota do que para uma vaga presencial”. Além disso, o modelo de trabalho a distância atrai colaboradores mais diversos: “Grandes empresas, em geral, não permitem trabalho remoto. Isso acaba sendo um diferencial para a nossa startup conseguir competir por talentos “, completa.

Anteriormente, Renato comandou a SkyHub, também especializada no ramo digital. Após sua venda para a B2W (grupo que comanda marketplaces como Submarino e Lojas Americanas), Dienekes surgiu como um novo empreendimento visando integrar talentos de diferentes regiões – e áreas – a fim de proporcionar uma consultoria completa para lojistas virtuais, especialmente nas plataformas Magento e Shopify. O modo de trabalho online foi um caminho natural, visto que seria contraditório uma empresa voltada para o universo online possuir fronteiras físicas.

Segundo um estudo realizado pelo Ibope em 2016, em um ano, o paulistano passa o tempo equivalente a um mês e meio parado no trânsito. Em 2015, a média diária chegou a alarmantes 2h58. Sem dúvidas, horas preciosas para quem possui metas a serem cumpridas e demais compromissos diários. Em empresas como Dienekes, todo o trabalho é organizado e compartilhado através de calls, reuniões via Hangouts e aplicativos de mensagens voltados à sistematização de informações. E tem funcionado.

Porém, nem tudo são flores. Trabalhar remotamente requer organização, disciplina e sintonia para que o aporte tecnológico não se torne um empecilho. E acima de tudo, competência: “A única forma que temos para avaliar o desempenho de um associado que está trabalhando remotamente é através da entrega de resultado”, Renato pondera. “No trabalho remoto, ou entrega resultados, ou não continua”.

Tão diversas quanto as possibilidades online, o trabalho a distância também oferece diferentes perspectivas, boas e ruins. Cabe a cada um definir qual processo é mais produtivo; porém, é inegável o destaque do home office como fator democratizador da atividade profissional. Na Dienekes, há profissionais atuando tanto do interior do Pará quanto da engarrafada capital paulista graças à tecnologia. O trabalho remoto leva oportunidades a regiões antes esquecidas. Renato conclui: “Sou de uma cidade pequena do sertão de Pernambuco, e vi de perto o que é viver sem uma perspectiva profissional. […] Um dos meus objetivos é mostrar que, com dedicação e esforço, um jovem de uma cidade como a minha pode ganhar o mesmo que um desenvolvedor que mora em São Paulo”. E assim, à distância, o home office cria uma nova geração de jovens dispostos a conquistar cidades grandes.

Website: http://dienekes.com.br

Comunicação não violenta

“A palavra comunicação é derivada do termo latim e significa “partilhar”, “participar de algo”, “tornar comum”. Diante desse significado temos um rol de possibilidades e questionamentos: Como deve ser a comunicação de um líder? De um colega de trabalho, dentre as diversas relações e categorias envolvidas no dia a dia de uma empresa? Na atualidade, as funções de liderança, […] são escolhidas pelo relacionamento interpessoal […]”. Por isso, “atenção e cuidado com a sua comunicação”.

Autora: Deborah Vasques
Comunicação não violenta – Revista Infra FM, p. 49

Gestão Comercial | Matriz Curricular

A matriz curricular do curso está organizada a partir de quatro eixos de conteúdos, organizados em disciplinas, distribuídas nos quatro períodos do curso:

Gestão Básica

Formado por disciplinas que trabalham competências fundamentais para o bom desempenho do(a) aluno(a) no curso e no ambiente de trabalho. Estão inclusas as disciplinas de Comunicação Empresarial, Inglês Técnico, Elaboração de Trabalhos Acadêmicos e Seminários Profissionais (Oratória, Etiqueta profissional, Formação de Liderança e Atuação em consultoria);


 

Procedimentos e operações de Gestão Comercial

Formado por disciplinas que trabalham competências fundamentais para a execução de atividades e procedimentos, que podemos considerar as ferramentas básicas para a organização. Estão inclusas neste tópico as disciplinas de: Fundamentos da Administração, Finanças e Contabilidade para a Gestão; Gestão de Pessoas; Custos e Formação de Preços; Legislação Aplicada; Princípios de Marketing e Varejo; Gestão Financeira e Orçamento.


 

Organização e Instrumentação para gestão do varejo

Este eixo é formado por disciplinas que tem a finalidade de desenvolver as competências necessárias para que o gestor consiga entender a organização e os instrumentos necessários para executar a gestão do varejo. São elas: Organização e Mercado; TI Aplicada; Comportamento do Consumidor; Empreendedorismo; Marketing de Relacionamento.


 

Gestão comercial estratégica

É formado por disciplinas que desenvolvem uma visão abrangente da organização, do mercado e planejamento, como: Empreendedorismo; Negociação; Planejamento de Marketing e Vendas; Negócios eletrônicos.


 

Interdisciplinar

Tem como objetivo exercitar a interdisciplinaridade dos conteúdos vivenciados em cada período do curso. Neste ponto, cabe salientar que cada disciplina auxilia ao aluno a compreender o todo e a sua organização. A interdisciplinaridade fará com que ele execute na pratica projetos que contém vários tópicos de diferentes disciplinas, que em seu dia a dia o aluno encontrará. Ele perceberá com esta atividade que cada parte forma o todo e a importância de cada disciplina.


 

Matriz Curricular

Download Matriz Curricular

Marketing | Matriz Curricular

A matriz curricular do curso está organizada a partir de quatro eixos de conteúdos, organizados em disciplinas, distribuídas nos quatro períodos do curso:

Básica

Formado por disciplinas que trabalham competências fundamentais para o bom desempenho do(a) aluno(a) no curso e no ambiente de trabalho. Estão inclusas as disciplinas de Comunicação Empresarial, Inglês Técnico, Elaboração de Trabalhos Acadêmicos e Seminários Profissionais (Oratória, Etiqueta profissional, Formação de Liderança e Atuação em consultoria);



Procedimentos e operações de Marketing

Formado por disciplinas que trabalham competências fundamentais para a execução de atividades e procedimentos, que podemos considerar as ferramentas básicas para o marketing: Estatística, Fundamentos de Marketing, Fundamentos da Administração, Direito do Consumidor, Logística.


Organização e Instrumentação para o Marketing

Este eixo é formado por disciplinas que tem a finalidade de desenvolver as competências necessárias para que o gestor consiga entender o processo de marketing e os instrumentos necessários para executá-lo. São elas: Gestão de Marcas, Pesquisa, Comportamento do Consumidor, Gestão de Custos e Preços, Gestão de Produtos e Serviços, Marketing Eletrônico, Marketing de Varejo, Publicidade e Propaganda e Gestão de relacionamento com o Cliente.


Marketing Estratégico

É formado por disciplinas que desenvolvem uma visão abrangente da organização, do mercado e planejamento, como: Empreendedorismo; Negociação; gerenciamento de projetos de Marketing.


Interdisciplinar

Tem como objetivo exercitar a interdisciplinaridade dos conteúdos vivenciados em cada período do curso. Neste ponto, cabe salientar que cada disciplina auxilia ao aluno a compreender o todo e a sua organização. A interdisciplinaridade fará com que ele execute na pratica projetos que contém vários tópicos de diferentes disciplinas, que em seu dia a dia o aluno encontrará. Ele perceberá com esta atividade que cada parte forma o todo e a importância de cada disciplina.


Matriz Curricular

 

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Gestão de Projetos | Matriz Curricular

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Biblioteca | Serviços

Para utilizar os serviços da biblioteca, o usuário deverá estar devidamente matriculado em um curso regular da unidade do Senac respectivo.

Para os alunos da faculdade o cadastro é feito automaticamente. Para cursos técnicos e de formação inicial e continuada basta apresentar um documento de identidade e um comprovante de matrícula disponível na secretaria.

A Biblioteca oferece os seguintes serviços:

  • Empréstimo (domiciliar, especial e interbibliotecário).
  • Comutação Bibliográfica.
  • Orientação e Treinamento aos Usuários.
  • Visitas Orientadas.
  • Normalização e Editoração.
  • Buscas Bibliográficas.
  • Catalogação na Publicação.
  • Intercâmbio de Publicações.
  • Normas para Elaboração de Monografias, Dissertações e Teses (Impressas e on-line).
  • Catálogo de Publicações (Impressos e on-line).
  • Acesso à Internet.

Reservas e empréstimos

Podem ser emprestados materiais didáticos, livros, monografias de conclusão de curso, DVD’s e CD’s. O período de empréstimo varia de 3 a 20 dias. Alunos, servidores e professores ainda podem fazer reservas de livros.

 

 

Tempo

Quantidade

Tipo de Material

Alunos

10 dias

8

Livros e TCC

Servidores

10 dias

8

Professores e Instrutores

20 dias

10

Alunos Pós-Graduação

20 dias

8

Todos

7

3

DVD, CD e VHS