Reconhecimento facial para identificação no acesso ao data center

O artigo aborda o estudo e criação de um algoritmo de reconhecimento facial usando o método Fisherface, que tem como objetivo principal analisar imagens faciais de uma base de dados, utilizando uma câmera (webcam) e dessa forma retornar os dados de identificação de pessoas, quando estas estiverem cadastradas na base. As etapas de criação do algoritmo consistem em: detectar faces, coletar as imagens, treinar e reconhecer. Em sua essência, este algoritmo fará extração de características essenciais e peculiares de cada uma das imagens coletadas, através de técnicas de reconhecimento facial, trazendo uma maior efetividade para identificação de faces. Devido ao cenário atual de pandemia (COVID-19), esta forma de biometria ajudará a evitar o contato com equipamentos de acesso, que não estejam devidamente higienizados em um ambiente Data Center e, consequentemente, trazendo mais segurança para identificar intrusos em áreas que exigem autenticação.

Introdução

As buscas pela segurança de dados, principalmente em ambientes destinados ao armazenamento de recursos tecnológicos, trouxeram um crescimento contínuo, voltado às tecnologias que fazem identificação de pessoas através da face. Tecnologias que permitem associar imagens a pessoas, marcar regiões especiais do corpo e relacionar dados a um contexto específico em uma base dos dados, estão acessíveis a preços muito altos no mercado (KUROIWA; CARRO, 2015, p.2).

O reconhecimento facial é uma técnica de biometria baseada em traços do rosto humano. Esse processo é realizado através de ligações algorítmicas de traços, tamanhos e formas, podendo ser citado, como exemplo, uma distância exata entre partes do rosto, tamanho da arcada dentária, distância entre olho e boca, tamanho do crânio, entre outros detalhes (OKABE; CARRO, 2014, p.2).

O reconhecimento facial é uma tecnologia que pode ser utilizada em um sistema de biometria capaz de ser usada para fins de acesso, o que é essencial para as questões de segurança nos dias atuais. O fato de essa tecnologia ser empregada em locais públicos e privados possibilita a facilidade de minimizar limitações jurídicas e comprovar acessos de pessoas em horários distintos (OKABE; CARRO, 2014, p.2).

O objetivo deste estudo é enfatizar e demostrar a importância do uso de um framework específico, com funcionalidades de detecção de pessoas nos sistemas de acesso por biometria de reconhecimento facial, utilizando o método Fisherface, demonstrando que essa tecnologia pode ser aplicada para identificar acessos e evitar intrusões em um ambiente Data Center (KUROIWA; CARRO, 2015, p.2).

A Figura 1 abaixo representa o sistema de reconhecimento facial no Data Center.

Figura 1 – Ilustração do sistema de reconhecimento facial no Data Center.

Este trabalho foi organizado em 6 seções. Na primeira será descrito a história sobre a tecnologia de reconhecimento facial, como surgiu, quais são os benefícios e malefícios dos sistemas que usam essa tecnologia nos dias atuais, quais são as áreas de aplicação dessa tecnologia. Na segunda, será feita uma descrição sobre o método Fisherface e sobre as técnicas básicas empregadas no método, a Análise Discriminante Linear (LDA) e Principal Component Analysis (PCA).

Na terceira, serão apresentadas as características dos componentes utilizados no estudo dessa tecnologia e quais são as funcionalidades de cada componente. Na quarta seção, será abordada a implementação do algoritmo de reconhecimento facial e todas as suas etapas de criação do início ao fim. Na quinta, serão mostradas quais foram os resultados positivos e negativos, após a execução do programa. E, por último, na sexta seção, apresentam-se as conclusões sobre o artigo.

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Autores: Ilton do Nascimento Castro e Marcos Antônio Rodrigues da Silva Júnior (alunos de pós-graduação da aluno de pós-graduação da Faculdade de Tecnologia e Inovação Senac-DF)
Revista Eletrônica FAC INFO da Faculdade de Tecnologia e Inovação Senac-DF
Vol. 3 No. 2º semestre/ Ano 2020

Funcionária da Faculdade Senac produz máscaras com reutilização de uniformes antigos

Com o decreto que obriga o uso de máscaras em lugares públicos, a assistente administrativo da Faculdade de Tecnologia Senac-DF, Edivânia Enoque encontrou uma maneira criativa e econômica de reutilizar os antigos uniformes da instituição: confeccionar o próprio objeto de proteção.

Autor: Lucas Martins (estagiário de jornalismo)
Edição: Luciana Corrêa

Edivânia conta que começou a produzir as máscaras inicialmente para o marido, que não está em trabalho home office e no início não havia lojas abertas. Assim, ela decidiu utilizar também seus antigos uniformes para confecção de máscaras. Como eram produzidas com uniformes que tinham a logo da Faculdade Senac, Edivânia resolveu reutilizar parte do tecido que tinha a marca da empresa.

No começo, a ideia era costurar o acessório à mão, mas a mãe que é costureira e artesã se prontificou em ajudá-la, utilizando a máquina de costura para a produção do material. A auxiliar aceitou a mão de obra da mãe, pensando também como algo positivo para recuperação dela, devido a um acidente sofrido no começo do ano que ocasionou o rompendo os ligados dos pés da artesã.

Devido os pedidos dos colegas de trabalho, a assistente administrativo começou a receber mais encomendas das máscaras e desde então vem confeccionando junto com sua mãe mais do produto, gerando uma renda extra para a família.

Isolamento vertical e horizontal

Isolamento vertical e isolamento horizontal são dois tipos de distanciamento social que podem ser adotados diante, por exemplo, de uma pandemia. No isolamento vertical, há o isolamento de apenas um grupo de pessoas; no isolamento horizontal, não há a seleção de grupos específicos, sendo recomendado que todos fiquem em casa. As medidas de isolamento social são duras e, muitas vezes, criticadas por parte da população, mas são necessárias para deter o avanço de uma doença.

Por Vanessa Sardinha dos Santos – Professora de Biologia
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. “Isolamento vertical e horizontal”; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/isolamento-vertical-e-horizontal.htm. Acesso em 23 de junho de 2020.

O que é isolamento?

Quando falamos em isolamento, estamos nos referindo a uma situação em que uma pessoa deve ficar completamente isolada, isto é, sem contato com ninguém. Isso é feito quando uma pessoa está comprovadamente doente, e o objetivo é afastá-la do convívio social. Esse isolamento pode ser hospitalar ou domiciliar.

Atualmente o termo isolamento é usado, por muitos, para se referir às medidas de distanciamento social. Esse distanciamento busca evitar o contato de uma pessoa com outra a fim de diminuir a propagação de uma doença.

No distanciamento social, recomenda-se, por exemplo, que a pessoa fique em sua casa, evitando sair sem necessidade e também aglomerações. Também é recomendado o fechamento de escolas, comércio e atividades não essenciais. O home office deve ser adotado nos casos em que esse tipo de forma de trabalho é permitido.

Isolamento vertical x isolamento horizontal

isolamento vertical é aquele em que apenas alguns grupos ficam isolados, sendo selecionados os grupos que apresentam mais riscos de desenvolver a doença ou aqueles que podem apresentar um quadro mais grave. Consideremos, por exemplo, a pandemia de COVID-19. Como os grupos de maior risco para desenvolver essa doença e apresentar uma forma mais grave são idosos e pessoas com problemas como diabetes e doenças cardiovasculares, em casos de isolamento vertical, somente eles ficariam isolados. Pessoas jovens e saudáveis poderiam, portanto, continuar circulando normalmente.

No caso da COVID-19, por exemplo, não se sabe ao certo se essa medida seria vantajosa, pois como os jovens são importantes vetores da doença, o número de contaminados poderia aumentar rapidamente.

O isolamento horizontal, no entanto, não limita grupos e, portanto, todos devem permanecer em casa. Isso restringe ao máximo o contato entre as pessoas, evitando, desse modo, uma grande propagação da doença. O isolamento horizontal, no entanto, é muito criticado por causar impactos graves na economia. Porém, muitas vezes, ele é essencial para evitar um aumento desenfreado da doença, o que pode provocar um colapso no sistema de saúde, o que também causaria prejuízo econômico.