Isolamento vertical e horizontal

Isolamento vertical e isolamento horizontal são dois tipos de distanciamento social que podem ser adotados diante, por exemplo, de uma pandemia. No isolamento vertical, há o isolamento de apenas um grupo de pessoas; no isolamento horizontal, não há a seleção de grupos específicos, sendo recomendado que todos fiquem em casa. As medidas de isolamento social são duras e, muitas vezes, criticadas por parte da população, mas são necessárias para deter o avanço de uma doença.

Por Vanessa Sardinha dos Santos – Professora de Biologia
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. “Isolamento vertical e horizontal”; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/isolamento-vertical-e-horizontal.htm. Acesso em 23 de junho de 2020.

O que é isolamento?

Quando falamos em isolamento, estamos nos referindo a uma situação em que uma pessoa deve ficar completamente isolada, isto é, sem contato com ninguém. Isso é feito quando uma pessoa está comprovadamente doente, e o objetivo é afastá-la do convívio social. Esse isolamento pode ser hospitalar ou domiciliar.

Atualmente o termo isolamento é usado, por muitos, para se referir às medidas de distanciamento social. Esse distanciamento busca evitar o contato de uma pessoa com outra a fim de diminuir a propagação de uma doença.

No distanciamento social, recomenda-se, por exemplo, que a pessoa fique em sua casa, evitando sair sem necessidade e também aglomerações. Também é recomendado o fechamento de escolas, comércio e atividades não essenciais. O home office deve ser adotado nos casos em que esse tipo de forma de trabalho é permitido.

Isolamento vertical x isolamento horizontal

isolamento vertical é aquele em que apenas alguns grupos ficam isolados, sendo selecionados os grupos que apresentam mais riscos de desenvolver a doença ou aqueles que podem apresentar um quadro mais grave. Consideremos, por exemplo, a pandemia de COVID-19. Como os grupos de maior risco para desenvolver essa doença e apresentar uma forma mais grave são idosos e pessoas com problemas como diabetes e doenças cardiovasculares, em casos de isolamento vertical, somente eles ficariam isolados. Pessoas jovens e saudáveis poderiam, portanto, continuar circulando normalmente.

No caso da COVID-19, por exemplo, não se sabe ao certo se essa medida seria vantajosa, pois como os jovens são importantes vetores da doença, o número de contaminados poderia aumentar rapidamente.

O isolamento horizontal, no entanto, não limita grupos e, portanto, todos devem permanecer em casa. Isso restringe ao máximo o contato entre as pessoas, evitando, desse modo, uma grande propagação da doença. O isolamento horizontal, no entanto, é muito criticado por causar impactos graves na economia. Porém, muitas vezes, ele é essencial para evitar um aumento desenfreado da doença, o que pode provocar um colapso no sistema de saúde, o que também causaria prejuízo econômico.

Empresários veem baixo impacto do coronavírus nos negócios

SÃO PAULO – Confirmados nove casos de coronavírus no Brasil e em meio ao mergulho das bolsas mundiais e queda nas expectativas para o desempenho das economias, uma sondagem feita pela XP Investimentos com empresários de diversos setores em atividade no país mostra que 50% ainda não sentiram o impacto da doença.

Por Marcos Mortari
6 mar 2020 10h05 – Atualizado 2 horas atrásreply

O levantamento consultou 529 empresas de todos os portes entre os dias 28 de fevereiro e 3 de março, por meio de formulário online, e vai na contramão da percepção do mercado financeiro sobre a evolução da doença e os impactos provocados na economia real.

Apenas 12% dos respondentes dizem que os impactos do novo coronavírus sobre os negócios foram grandes ou muito grandes. Por outro lado, 39% afirmam que os efeitos foram pequenos ou muito pequenos.

Até agora, as consequências da chegada do coronavírus estão sendo sentidas de forma mais intensa entre as empresas de grande porte (com faturamento superior a R$ 300 milhões): 22% afirmaram ter tido impacto grande ou muito grande.

Entre as empresas de médio porte (com faturamento entre R$ 4,8 milhões e R$ 300 milhões), 49% relataram não ter sentido efeitos e outros 40% verificaram impacto pequeno ou muito pequeno.

A menor influência da disseminação do vírus foi registrada entre micro (com faturamento menor ou igual a R$ 360 mil) e pequenas (com faturamento entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões) empresas: 53% responderam não ter sofrido impacto e outros 46% relataram efeitos pequenos ou muito pequenos.

Fonte e matéria completa: InfoMoney