Como normalizar trabalhos acadêmicos

Vivemos na Era da Informação onde o acesso à informação foi democratizado, logo, qualquer pessoa pode colocar informações na rede. Atualmente, o problema não é saber onde pesquisar e sim o que pesquisar. As pessoas buscam a informação na internet sem nenhum tipo de estratégia, o que acaba dificultando a localização de informação de qualidade. Ou seja, as pessoas não são letradas informacionalmente, elas não sabem buscar e usar a informação disponível na internet de forma ética e responsável.

Autora: Mônica Coelho dos Reis van Landuyt
Bibliotecária – CRB-1/2476
Rede de Bibliotecas Senac-DF

Hoje nós precisamos “aprender a aprender”, precisamos nos educar para buscar e usar a informação de maneira consciente, utilizando estratégias de busca, referenciando as fontes consultadas e dando o crédito a quem é devido por meio da citação.

Pensando nisso, a Faculdade de Tecnologia Senac DF está disponibilizando uma série de tutoriais que visam capacitar toda a comunidade acadêmica no uso e busca da informação de maneira eficiente e eficaz.

SÉRIE COMO NORMALIZAR TRABALHOS ACADÊMICOS

Um trabalho acadêmico precisa ter qualidade pois irá servir de fonte de pesquisa futuramente, sabemos que um dos indicadores de qualidade na comunidade científica é a padronização por meio da utilização das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Pensando nisso, a primeira série intitulada “Como normalizar trabalhos acadêmicos” apresenta a estrutura do trabalho acadêmico de acordo com as normas “ABNT 14724/11 – Apresentação do trabalho acadêmico” e “ABNT 6022/18 – Artigo científico”, no segundo vídeo da série apresentamos orientações quanto a maneira correta de citar outros autores no trabalho acadêmico com base na “ABNT 10520/02 – Citações” e no último tutorial, ensinamos como referenciar no final do trabalho as fontes de informações consultadas de acordo com a “ABNT 6023/18 – Referências bibliográficas”.

  • 1º Tutorial: Como normalizar trabalhos acadêmicos – Parte I: ABNT 14724/11 e ABNT 6022/18

Nesse primeiro tutorial são apresentadas as diferenças entre os significados das palavras ‘normalizar’ e ‘normatizar’, confundidas pela maioria das pessoas, enfatizando a importância da normalização quando falamos em ambiente acadêmico.

São apresentados os elementos obrigatórios na estrutura do trabalho acadêmico de acordo com o tipo, se monografia ou artigo científico. É utilizado como parâmetro além das normas da ABNT as recomendações sobre elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) elaboradas pela Pós-Graduação da Faculdade de Tecnologia Senac DF, no tutorial comparamos o que é solicitado pelo professor/orientador com o que a norma pede. Salientando que a norma se trata de uma recomendação, não é lei! Por isso, o aluno deve seguir sempre o que o professor ou orientador solicitar para cada tipo de trabalho acadêmico.

Para conferir, basta acessar: https://bit.ly/2YSVCsN

  • 2º Tutorial: Como normalizar trabalhos acadêmicos – Parte II: ABNT 10520/02

O segundo tutorial apresenta orientações quanto a aplicação das regras descritas na norma ABNT 10520/02 que dispõe sobre a utilização de citações, a norma define citação como sendo “uma menção de uma informação retirada de outra fonte” (p.1). É enfatizado que todas as

citações do texto devem ser referenciadas no final do trabalho em ordem alfabética ou numérica.

As citações devem ser utilizadas quando o pesquisador desejar fundamentar ideias ou comparar pontos de vista, atentando sempre para a menção correta do autor do texto consultado. Ao decidir por utilizar uma citação, o pesquisador deve sempre se questionar para conseguir identificar quando fazer ou não uma citação.

O tutorial apresenta de maneira objetiva a estrutura da citação, os tipos de citação e a diferença entre cada uma delas.

Para conferir, basta acessar: https://bit.ly/2zvbCXm

  • 3º Tutorial: Como normalizar trabalhos acadêmicos – Parte III: ABNT 6023/18

No último tutorial da série falamos sobre como utilizar a ABNT 6023/18 na elaboração de referências bibliográficas no trabalho acadêmico. A norma define referências como sendo “um conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite a sua identificação individual” (p.3). Lembrando que, toda referência bibliográfica precisa ter sido citada no texto.

Por ser uma norma muito extensa, o tutorial focou apenas na demonstração dos elementos descritivos essenciais, que são obrigatórios, de acordo com os tipos de suporte documental mais consultados (livros, capítulos de livros, trabalhos acadêmicos, artigos científicos, sites, etc.).

São apresentadas orientações sobre o que fazer na falta de elementos como local, editora e apresentados os elementos que não podem faltar em uma referência bibliográfica que são, título e data. Na falta deles, o referenciador pode criar um título e indicar uma data aproximada, fazendo sempre o uso dos colchetes na descrição. A utilização dos colchetes na elaboração de uma referência indica que a informação foi retirada de outra fonte.

Referenciar as fontes de informação consultadas dá peso e credibilidade para o seu trabalho.

Para conferir, basta acessar: https://bit.ly/3cpVUeJ

Inscrições abertas para o 2º vestibular de 2020 da Faculdade Senac-DF

O 2º vestibular de 2020 da Faculdade de Tecnologia Senac-DF já está com as inscrições abertas a partir desta terça-feira (12) pela internet, no site (www.df.senac.br/faculdade). O candidato pode escolher entre as oito opções de cursos de graduação: Tecnologia da InformaçãoAnálise e Desenvolvimento de SistemasSegurança da InformaçãoBanco de DadosGestão de TurismoGestão ComercialGestão de Recursos Humanos; e Marketing.

As provas também serão online, a partir de sexta-feira, dia 22 de maio, pelo portal da instituição (www.df.senac.br/faculdade). Todos os cursos terão 60 vagas, com turmas de 30 alunos nos turnos matutino e noturno. A versão completa do edital está disponível no link: clique aqui.

E para saber mais sobre cada curso e ter acesso às principais informações da instituição, a Faculdade disponibilizou o Manual do Candidato 2°/2020: clique aqui.

(Com colaboração de Luciana Corrêa | Faculdade Senac-DF)

Edital do 2º vestibular de 2020 da Faculdade Senac-DF já está disponível

A Faculdade de Tecnologia Senac-DF publicou o edital do 2º vestibular de 2020 para as oito opções de cursos de graduação, no último dia 28. São eles: Tecnologia da Informação; Análise e Desenvolvimento de Sistemas; Segurança da Informação; Banco de Dados; Gestão de Turismo; Gestão Comercial; Gestão de Recursos Humanos; e Marketing.

As inscrições iniciarão no dia 12 de maio e serão apenas via internet, no site (www.df.senac.br/faculdade), devido ao decreto do Governo do Distrito Federal, nº 40.509, de 11 de março de 2020. A prova será dia 22 do mesmo mês, também pelo portal da instituição. Todos os cursos terão 60 vagas, com turmas de 30 alunos nos turnos matutino e noturno. A versão completa está disponível no link: clique aqui.

E para saber mais sobre cada curso e ter acesso às principais informações da instituição, a Faculdade disponibilizou o Manual do Candidato 2°/2020: clique aqui.

(Com colaboração de Luciana Corrêa | Faculdade Senac-DF)

Costa do Esqueleto, na Namíbia (África)

A Namíbia é um país particularmente bonito. Pouco povoado (é 10 vezes menor que o Brasil com população de cerca de dois milhões de habitantes), com estradas razoáveis, onde a cada 100 quilômetros se encontra uma cidadezinha, com posto de gasolina e suas facilidades. Mas entre elas não há nada além da natureza. Há uma boa infraestrutura hoteleira e animais selvagens para apreciar e fotografar em safáris bem organizados. Minha mulher e eu visitamos o fantástico Parque Nacional de Etosha (cerca de 500 km da capital Windhoek), o deslumbrante deserto de Sossusvlei, mas a pérola ou a cereja do bolo foi nossa ida à Costa do Esqueleto, no noroeste da Namíbia, em pleno deserto do Namib.

Autor: Márcio Araujo Lage, embaixador brasileiro
Brasília-DF

Viajamos num monomotor diretamente de Windhoek, com escala em Swakopmund, para o campo “Skeleton Coast Camp” no Parque Nacional da Costa do Esqueleto. O Parque vai do rio Ugab no limite sul até o rio Kunene, ao norte, na fronteira com Angola, numa extensão de 1.6 milhão de hectares. Nosso campo fica na área norte, próximo ao delta do rio Hoarisib (leito seco), onde o concessionário tem uma área de 350 mil hectares exclusiva para a “experiência de safáris”, com apenas seis tendas e de acesso restrito por avião. O tempo é geralmente frio e ventoso, com manhãs e noites nevoentas. Ao meio dia, faz muito calor e um protetor solar, chapéu e óculos escuros são indispensáveis. As tendas são confortáveis com duas camas ou cama de casal, com edredom e bolsa de água quente na hora de dormir. Tem banheiro com chuveiro e instalações sanitárias. Um luxo! Há energia solar para esquentar a água e a iluminação precária é de 12 volts.

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Durante a viagem fomos introduzidos a uma significativa diversidade da flora e da fauna do deserto, viajando por leitos de rios, normalmente secos, mas que são a fonte de vida para a maioria dos animais e plantas encontrados no deserto. Vimos árvores secas, retorcidas, como as acácias (comida preferida de elefantes) e tivemos sorte de ver antílopes (como o orix, o springbok, o gemsbok), girafas, elefantes, burros selvagens, bando de babuínos, chacais e mesmo uma lebre. Embora tenhamos buscado, não vimos leões, que eventualmente se deixam aparecer nessas bandas. Lá nada é óbvio, nada é previsível, porque você viaja em grandes extensões vazias.

Ao longo do leito dos rios secos, vimos planícies cobertas de um musgo pequeno e colorido no cascalho. O melhor é parar na estrada e andar para observar as pedras cobertas pela estranha combinação de algas e fungos que crescem nas áreas litorâneas. Há cinco espécies diferentes de musgos, com cores que variam do laranja profundo, passando pelo verde ao preto. Pode-se dizer que a cor, as mudanças de cenário e o perfil intocável de sua paisagem são as principais atrações desta área remota da Namíbia. Sua aura de mistério e força é devido à névoa densa do litoral e às brisas frias do mar causadas pela corrente de Benguela, bem como pelos ossos de baleias e focas dispersos em suas praias, de onde deriva o nome Costa do Esqueleto.

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A paisagem no parque varia das vistas arrebatadoras de dunas varrida pelo vento às gargantas ásperas com paredes de rocha vulcânica rica e colorida, assim como pela escala das montanhas. De interesse especial estão os castelos de argila do rio Hoarisib, que formam figuras estranhas como caveiras. À beira mar, o parque pode ser caracterizado por grandes extensões de superfície plana, ocasionalmente quebradas por dunas na vizinhança imediata da costa. Os restos de navios encalhados ao longo da costa testemunham a sorte de muitos navegantes que vieram tocar estas paragens desoladas.

Um dos fascínios de nosso safári à beira mar, além de andar de jipe nas dunas e descer como montanha russa suas escarpas, foi a busca de pedras de diferentes cores e brilhos, uma vez que há boatos de “ricos depósitos de diamantes” naquelas praias, mas que provaram ser um ilusório engodo. A vegetação caracteriza-se por arbustos baixos, já que a maioria das plantas e dos insetos é dependente da umidade que envolve a costa e da pouca água subterrânea dos rios. Há grande quantidade de pássaros, como as andorinhas, rolinhas do deserto, abelharucos (parecem eriquitos), gaivotas, “francolins” (perdizes), corvos marinhos pretos, avestruzes, papagaios, tarambolas marrons com três listas no pescoço, “korhaans” (tipo galinha d’Angola), gansos egípcios multicoloridos e urubus. Vimos lobos-marinhos no Rock Point, antigo ponto de destaque para os navegantes.

Vale registrar nosso encontro com elefantes, em pleno deserto. Uma família
de quatro elefantes, casal e filhotes, que nos olharam espantados. O macho fez cara feia, mas logo desistiu, naquele calor de meio dia no deserto, de atacar um bando de turistas embasbacados com a presença deles. Foi ótimo para fotos. Na área contígua ao Parque está a região chamada da “Kaokoland”, habitada pelos povos Himba, primitivos, que ainda vivem de acordo com costumes e tradições antigas. Os homens criam gado e as mulheres seminuas usam uma espécie de creme, mistura de argila vermelha, manteiga de cabra e ervas aromáticas, para cobrir o corpo e se proteger do sol forte. Nossa visita a suas pequenas casas arredondadas cobertas de barro foi uma experiência única.

As mulheres fazem belo artesanato de contas e de cestas. Nesse lugar há um oásis, chamado Puros, aonde vimos muitas girafas. Ao sul do Parque, onde aterrissamos para pegar três turistas, está a “Damaraland”, habitada pelos povos Damara, que já adotaram padrões de vida ocidentais. Nesta área há inúmeros rinocerontes negros do deserto.

Esta viagem ao Parque Nacional da Costa do Esqueleto nos ofereceu uma experiência não disponível em outras partes do mundo. O deserto é sutil e você precisa estar preparado para apreciá-lo inteiramente, andar por lugares inusitados e originais, ouvir o silêncio e curtir as noites estreladas do hemisfério sul. Estou seguro que esta viagem sempre será uma lembrança inesquecível para o resto de nossas vidas.