Aplicativos de aprendizagem: veja 10 apps que auxiliam os estudos

Com a chegada da pandemia em 2020, muitos aspectos da vida moderna tiveram de ser reinventados e isso, portanto, acabou impulsionando o avanço da tecnologia. Dessa forma, os aplicativos de aprendizagem remota ganharam destaque e milhões de usuários de uma hora para outra.

Estudar em casa se tornou realidade, mas ao mesmo tempo expôs as dificuldades enfrentadas pelos usuários. Sendo assim, esse cenário popularizou os aplicativos de aprendizagem entre os estudantes. Além da facilidade de acesso e manuseio, a maioria dos apps apresenta conteúdos didáticos para o estudo individual, aulas mais lúdicas, bem como recursos digitais que ajudam na compreensão das disciplinas.

A educação remota já faz parte do cotidiano dos estudantes, sejam eles crianças, adolescentes ou adultos. Afinal, há muito tempo estudar deixou de ser sinônimo de papel, caneta e livros. Entretanto, smartphones, tablets e computadores estão incorporados à rotina de parcela significativa dos estudantes.

“A educação remota se tornou um grande desafio para os estudantes brasileiros nesses dois anos de pandemia. Mas os aplicativos de ensino on-line, que, em sua maioria, podem ser baixados gratuitamente, têm sido um aliado de primeira hora. A tecnologia voltada para a educação, portanto, veio para ficar. Ou seja, a velha fórmula de educar está tendo de se adaptar e dividir espaço com o novo inquilino”, diz Arie Halpern, especialista em disrupção tecnológica.

Conheça 10 aplicativos de aprendizagem:

DUOLINGO

Oferece cursos de idiomas com conteúdos rápidos. Estão disponíveis aulas de inglês, espanhol, francês, alemão, italiano e esperanto.

PHOTOMATH

Utilizando a câmera fotográfica do smartphone, o app resolve problemas matemáticos instantaneamente.

POCKET

Permite organizar os conteúdos de leitura e salvá-los para consulta.

APROVADOS

Gerenciador de estudos que permite organizar as atividades por matérias e conteúdos, bem como acompanhar o desempenho dos estudos no calendário e em forma de gráficos.

FÍSICA BÁSICA

Esse app disponibiliza conteúdos teóricos e práticos de física básica, de forma objetiva e cativante.

QUIZ UP

É um jogo de perguntas e respostas, de conhecimentos gerais, que permite desafiar amigos e jogadores on-line com os seus temas preferidos.

ANATOMY 3D ATLAS

Aqui, é possível estudar a anatomia humana de forma interativa e fácil, através de modelos anatômicos em 3D.

APPBLOCK

Auxilia o estudante a se focar nos estudos. Sendo assim, permite bloquear temporariamente aplicativos que possam tirar a atenção do estudante.

BRAINLY

É uma comunidade on-line a qual reúne estudantes do mundo inteiro, que se ajudam mutuamente a sanar as dificuldades nos estudos diários.

QUIZ DE PORTUGUÊS

Nesse app, os usuários respondem questões sobre divisões da gramática e as regras gerais de construção textual, como os métodos de coerência e coesão.

Escrito por Arie Halpern
FONTE: https://www.folhavitoria.com.br/geral/blogs/educatech/2021/05/25/aplicativos-de-aprendizagem-veja-10-apps-que-auxiliam-os-estudos/

Transformações no mundo do trabalho exigem respostas inovadoras, escreve Clemente Ganz Lúcio

O mundo do trabalho passa por múltiplas e profundas transformações com intensos impactos sobre os empregos e as formas de ocupação laboral; sobre a quantidade, os tipos e os conteúdos dos postos de trabalho; sobre as profissões, seus conteúdos e a pertinência da sua existência; sobre os conteúdos, métodos e atualização da educação e formação profissional; sobre as habilidades necessárias para trabalhar nos novos contextos; sobre as formas de contratação e de inserção laboral, que passam pelo assalariamento clássico, às várias formas de trabalho autônomo e por conta própria, ao contrato intermitente, por prazo determinado ou eventual, aos vínculos mediados por plataformas e aplicativos, a pejotização, uberização, entre outros.

A ampla flexibilidade da jornada de trabalho, composta de uma miríade entre as micro jornadas de poucos segundos que, de maneira intermitente, se somam às jornadas de mais de 15 horas diárias durante 7 dias por semana; sobre diferentes formas e critérios de remuneração e de direitos laborais; sobre as formas de proteção laboral, social, previdenciária e sindical e, principalmente, a ampliação das formas de desproteção laboral, social, previdenciária e sindical. Rotatividade, informalidade, múltiplos vínculos laborais, vulnerabilidade, precarização, adoecimentos, medo, insegurança, estresse, ansiedade, depressão caracterizam esse novo mundo do trabalho.

Essas transformações no mundo do trabalho ganham rapidamente dimensões globalizadas e estão se acelerando e expandindo. A crise sanitária da covid-19 impactou a economia em todo o planeta e ensejou medidas que aceleraram essas modificações no mundo do trabalho.

Essas transformações acontecem porque há mudanças profundas e disruptivas na estrutura e nos fluxos do sistema produtivo e na base do sistema econômico. Há também mudanças culturais fundamentais no sentido da igualdade entre homens e mulheres, na forma de exercer a liberdade aplicada em diferentes escolhas para a vida, na maneira de as pessoas se inserirem na economia, no acesso e circulação das informações e do conhecimento; a expectativa de vida aumenta e ocorre a queda da taxa de natalidade; tudo isso impacta a organização da sociedade e as relações sociais, com novas demandas de serviços e produtos aparecendo e inovadoras ofertas que aumentam a cada dia. Há ainda as ondas do tsunami ambiental que a humanidade tem provocado, que está alterando o clima e colocando em risco todas as formas de vida no planeta, exigindo também respostas inovadoras.

As transformações sempre existiram porque fazem parte da essência da vida em todas suas dimensões, inclusive na econômica, como revelam as 3 revoluções industriais no último século e meio. Na atualidade histórica está em curso o processo da 4ª revolução tecnológica, com impactos em todo o sistema produtivo, ao mesmo tempo que ocorrem profundas mudanças culturais cujas extensões são múltiplas e totalizantes.

A profundidade dessas mudanças tem caráter disruptivo, abandonando rapidamente o velho mundo, que vai perdendo predominância e hegemonia. O novo mundo emerge com a velocidade acelerada e efeitos que se distribuem em todas as direções.

Para uma agenda que debate e delibera sobre as escolhas feitas no presente em relação a esse conjunto de transformações, é fundamental compartilhar a capacidade de prospectar as possibilidades de futuro, orientando cada escolha atual pelo sentido daquilo que se quer construir, dos problemas a serem superados, indicando claramente aquilo que não se quer promover e produzir.

Esse debate deve ser instruído por muita informação e conhecimento qualificado, por amplo processo de debate que compartilhe projetos de formas de vida coletiva que expressem a condição humana que se quer promover, bem como considere os limites físicos e climáticos do planeta Terra, que indique a missão de considerar os habitantes da Terra como uma comunidade planetária, que preserva todas as formas de vida, inclusive a nossa.

Nessa agenda que prospecta o futuro e cria compromissos no presente, há que se colocar como elemento constitutivo de um projeto de desenvolvimento e de sociedade a dimensão do trabalho como direito universal de participação de todos na produção econômica e de acesso ao produto social do trabalho.

Há que se entender que a tecnologia é inteligência, conhecimento e trabalho humano aplicado na forma de máquina, ferramenta e processo produtivo, cujas escolhas nos processos de inovação e no seu compartilhamento têm uma dimensão fundante essencialmente política. Ou seja, cabe à sociedade, por meio dos meios de que dispõe e cria para o diálogo social deliberativo, tratar das inovações, dos seus avanços, reflexos, usos e analisar seus impactos, fazendo escolhas de melhores caminhos, de perspectivas e de projetos.

Por Clemente Ganz Lúcio
FONTE: https://www.poder360.com.br/opiniao/economia/transformacoes-no-mundo-do-trabalho-exigem-respostas-inovadoras-escreve-clemente-ganz-lucio/

Educação e tecnologia: por que grandes empresários querem investir nas ‘edtechs’

Desde que decidiu vender o Orlando City, o bilionário Flávio Augusto da Silva afirmou que seus investimentos seriam voltados para o setor de educação. E a promessa está sendo cumprida. Em entrevista exclusiva à CNN, o empresário confirmou que pretende investir cerca de R$ 1 bilhão no setor de educação, nos próximos três anos. Na última semana, Flávio anunciou um aporte para a aquisição de 100% da Conquer, escola de negócios da nova economia. 

“A Conquer é uma empresa nova que, em 4 anos, cresceu do zero para um faturamento de R$ 35 milhões, no último ano. Essa aquisição faz parte de uma estratégia de multiplataforma. Vamos ter conteúdos voltados para a realidade do mercado de trabalho”, afirma Flávio.

O presidente da Wiser Educação quer fugir dos modelos tradicionais e planeja investir na oferta de cursos mais práticos. “Meu objetivo é melhorar a empregabilidade, a carreira profissional, o salário e as condições para que todos tenham a possibilidade de empreender e gerar empregos.”

Para Flávio, o interesse das pessoas em conteúdos da área de negócios tem crescido muito nas redes sociais, e isso traz à tona uma oportunidade para o desenvolvimento da atividade econômica do país. No entanto, o empresário ressalta que, para isso acontecer, é preciso que as escolas não fiquem paradas no ensino convencional: “O ensino tradicional é muito conteudista, e a vida não é isso. Precisamos de mais ações que possam formar o aluno para a realidade, como finanças pessoais e oratória, por exemplo.”

No momento, segundo Flávio, 40 empresas estão no radar da Wiser. Dessas, 17 já assinaram um contrato de confidencialidade e duas devem ser incorporadas nos próximos meses.

Questionado sobre o futuro da educação, em especial em relação à presença da tecnologia no setor, o empresário é direto: “Agora, as ações on-line são feitas com mais naturalidade. É um caminho sem volta. E as edtechs fazem parte de um modelo educacional tecnológico, com recursos pedagógicos diferentes do modelo presencial e com larga escala. Se feito com qualidade, esse modelo pode desenvolver ainda mais a aprendizagem dos alunos.”

Mesmo assim, Flávio não acredita no fim do modelo presencial: “Esse tipo de ensino não vai morrer, ele vai ter o seu espaço. Porém, o on-line veio para ficar. A sociedade não vai voltar a ser exatamente como era antes em relação ao comportamento do consumidor. Haverá um equilíbrio, mas o digital pode ir muito mais longe. Vamos ter, em breve, mais de 1 milhão de alunos matriculados em nossa plataforma.”

Edtech financeira

Outro empresário que está apostando alto nas edtechs é Thiago Nigro, dono do Grupo Primo. No primeiro semestre, Nigro lançou uma plataforma de conteúdos sobre finanças e investimentos, que funciona no modelo de assinatura. O grupo está investindo R$ 20 milhões no projeto, chamado de Finclass. No primeiro mês de funcionamento, o aplicativo já teve mais de 850 mil visualizações, e a aula de criptomoeda é a mais assistida.

“O aplicativo é um encontro de três pilares: reunião dos maiores do mundo em finanças, desenvolvimento de um design profissional e cinematográfico e o uso da mais avançada tecnologia”, elenca o empresário.  

Thiago Nigro também é um crítico do modelo tradicional usado nas escolas: “No Brasil, as maiores faculdades têm cursos que não estão alinhados com as tendências de mercado. Muitas instituições preparam os alunos para o hoje, mas sem preocupação com o amanhã. A educação deveria olhar para as tendências e não apenas para a atualidade. O aluno já se forma desatualizado.”

Com mais de 5 milhões de seguidores no Instagram, Nigro entende que o retorno de estudar no modelo atual está cada vez menor: “você investe em educação no modelo atual e não recebe o dinheiro de volta, porque não está realmente preparado a realidade do mercado.”

A edtech de Nigro tem cursos tanto para quem quer dar os primeiros passos em educação financeira, com conteúdos voltados para escolha de ação, carteira, perfil investidor e criptomoeda, como para quem já tem conhecimento mais avançado, com cursos sobre equity e gestão financeira.

Questionado sobre qual o motivo do alto investimento em educação, o empresário é enfático: “Porque existe uma defasagem educacional gigante no Brasil, e a educação financeira é um problema sem solução. Apenas 1% das pessoas se aposentam com a mesma qualidade de vida que tiveram durante o período produtivo. Hoje, acredito que eu sou uma pessoa que pode ajudar a mudar essa realidade, pois eu vivi todos os lados do dinheiro: já fiquei endividado, já precisei contar centavos, já ganhei, perdi, ganhei de novo. Por essa razão, estou no ecossistema certo para engajar as pessoas”

Fonte: CNN Brasil (Acessado em 28/06/2021)
Link: https://bit.ly/3h7mwpH

Conectar tradição e inovação na Educação é a receita para novos resultados

Discutir a conexão entre tradição e inovação é um imperativo no ambiente escolar. As transformações acontecem com a soma dos elementos consolidados por meio da História com outros que chegam para atender a novas demandas. Todos os espaços sociais são confrontados com essa questão. A escola, como espaço de formação humana por excelência, está nesse contexto.

Conectar o tradicional e o inovador significa reconhecer todos os elementos já construídos a serviço da Educação, tais como as contribuições filosóficas, históricas e matemáticas dos antigos Gregos, a legislação romana, a difusão de ideias impressas em livros a partir da Invenção de Gutemberg, a arte rupestre, assim como a renascentista, e ainda os elementos desenvolvidos pela Ciência ao longo dos séculos. No momento atual, como elementos inovadores podemos citar a chegada da Internet, do universo de softwares que estão à nossa disposição e o entendimento que a formação do indivíduo se dá pelo desenvolvimento de suas competências e habilidades.

A escola não é um espaço desconectado do mundo. E, por ser dinâmica, a Educação também se caracteriza pela égide da inovação. O processo educacional não é estático, se atualiza de acordo com as necessidades da sociedade e do mundo. A união entre o inovador e o tradicional não representa em nenhum momento a aniquilação de um dos elementos, mas a soma para que possamos obter melhores resultados. Como exemplo, podemos citar a facilidade de acesso às informações por meio da tecnologia a serviço da Educação. 

Para que não haja confusão entre conceitos, lembramos que o que eliminamos da Educação são as ideias e ações consideradas arcaicas. Aquelas que foram superadas e não têm mais serventia para a vivência atual. Não podemos confundir o arcaico com o tradicional. Por exemplo: ler livros é uma prática tradicional, algumas ideias que constam em alguns deles é que podem ser consideradas arcaicas. Mantemos a prática da leitura por ser essencial à formação humana, mas substituímos ou atualizamos essas ideias à medida que a Ciência avança. Portanto, um livro, que é um elemento tradicional, pode conter nele novas propostas de aprendizagem que não imitem aquelas que se tornaram arcaicas.

Da mesma maneira, a tecnologia, incorporada como elemento inovador, chega para dar vivacidade ao antigo e ao tradicional, e não os eliminar. O smartphone pode ser usado para ler artigos, pesquisar imagens, realizar uma avaliação ou atividade on-line, interagir em debates com os colegas. O celular é ativado de acordo com as intencionalidades pedagógicas. Pode ser usado como forma de distração? Sim. E, nesse caso, não será preciso eliminá-lo, mas orientar o aluno em formação para o uso ético.

Em “outra época” formávamos alunos que estivessem preparados para o mundo por meio do acúmulo de informação. Essa perspectiva se modificou e hoje, além da informação e do conhecimento, é preciso entender como aplicar esse conhecimento para ajudar a resolver os problemas que a atualidade nos impõe. E, acima de tudo, formar alunos para que desenvolvam e dominem suas competências. A união entre tradição e inovação promove o desenvolvimento para esse novo entendimento do mundo em que definir um propósito de vida alinhado à compreensão da realidade garante ao aluno o desenvolvimento das seguintes competências: ter boa comunicação, ter iniciativa (empreender), saber cuidar de si e dos outros (Educação Socioemocional) e saber conviver plenamente (família e círculos sociais). O conhecimento construído como base ao longo da história, unido aos elementos inovadores – tecnologia e metodologias – irão colaborar na formação de um cidadão autônomo, que ajudará a apresentar soluções para os problemas humanos. Inovar significa encontrar novas soluções para os novos problemas.

Podemos concluir, portanto, que a conexão entre a tradição e a inovação resulta em uma Educação de qualidade ampliada, pois ambos interagem, promovendo maior brilho e influência sobre a ação humana.

Autor: Ivo Erthal
Fonte: Paranashop
Leia mais: https://bit.ly/3gG8WrL

Você está pronta para o Marketing 5.0?

Marketing é muito mais do que divulgação, o intuito não são as vendas simplesmente. Então o que é marketing?

Segundo Peter Drucker o objetivo do marketing é tornar a venda supérflua, ou seja, a empresa conhece tão bem o cliente, suas necessidades e desejos, que os produtos ou serviços vendem por si só, sem grandes esforços ou argumentos de venda. Acha difícil isso? E aquele refrigerante cola da última refeição, alguém precisou te convencer ou justificar os benefícios que teria com a compra?

Contudo, o marketing não foi sempre como o vemos hoje. Com as mudanças sociais, culturais e econômicas, ele precisou se reinventar e assim se adaptar às transformações do comportamento do consumidor, como veremos a seguir.

Autora: Lucyara Ribeiro, professora mestre da Faculdade de Tecnologia e Inovação Senac-DF e diretora executiva da Social Ex – Pesquisa, Consumo e Mercado

No início, eram poucos produtores/fabricantes e muitos consumidores. Dessa forma, no marketing 1.0 os compradores não tinham opções de escolha, eles compravam o que era oferecido. Assim, o foco dos empresários era o produto, isto é, produzir a maior quantidade possível, com baixo custo, para uma comercialização rápida. Não havia outro tipo de preocupação, com o cliente, a satisfação, etc. A frase de Henry Ford ilustra bem o marketing 1.0: “O cliente pode ter o carro da cor que quiser, contanto que seja preto”. Os primeiros carros Ford eram oferecidos apenas nessa cor. O motivo era que a tinta preta era mais barata, secava mais rápido e os carros poderiam ser montados mais rapidamente.

Henry Ford com o Ford T

Com o aumento da concorrência, o consumidor começa a ter mais opções de fornecedores. Começa a realizar pesquisas e consequentemente fica mais bem informado, ganhando poder de barganha no processo de compra. Os empresários precisaram se adaptar a esse novo cenário e começaram a focar suas preocupações nas necessidades e desejos do consumidor. É nesse momento que o “comprador” passa a ser “cliente”, ou seja, os empreendedores notaram a importância em se criar um relacionamento em longo prazo com os indivíduos que adquiriam seus produtos ou serviços e assim buscar a fidelização. Assim, no marketing 2.0 o foco é no cliente.

Na próxima fase, o consumidor, além de opções de escolha, começa a ter preocupações sociais e ambientais. Apesar de ser cosmopolita, ele se incomoda com as mazelas e dificuldades das comunidades locais. Sustentabilidade é a palavra da vez. Dessa forma, as marcas começam a ter uma abordagem mais humanizada, o cliente é visto como um ser humano completo e não somente como consumidor. E esse ser humano está disposto a vivenciar experiências e não apenas consumir um produto ou serviço. Se assim não fosse, por que vamos àquela cafeteria bacana tomar um cafezinho com os amigos se poderíamos tomar um bom café na padaria da esquina com um preço bem mais camarada? No marketing 3.0 o foco é em valores.

Em 2018, a Natura conquistou o selo “The Leaping Bunny”, que atesta o compromisso da empresa com a não realização de testes de seus produtos ou matérias primas em animais. Ela foi a primeira empresa brasileira a garantir a certificação.

Com o aparecimento das mídias sociais, da popularização dos smartphones, as pessoas começaram a ficar conectadas 24 horas por dia, chegamos assim ao marketing 4.0. O consumidor atual está na sua loja física, pesquisando pelo celular o produto que está experimentando. Para ele não há diferença entre os mundos on e off-line, por isso, não é suficiente as marcas oferecerem apenas vários canais de venda (loja física, internet, aplicativos…), elas devem oferecer a mesma experiência de compra, independente do canal que o cliente escolher para adquirir o produto/serviço. Essa tendência denomina-se omnichannel. O cliente já não aceita chegar em uma loja física e encontrar precificação diferenciada de outro canal de venda. Ele quer comprar um produto no aplicativo e buscá-lo na loja física, por exemplo. Esse é o consumidor mais exigente, pois ele tem acesso a marcas do mundo todo, em tempo real, na tela do seu celular. A boa notícia é: se você o conquistar, não terá apenas um cliente, terá um defensor da sua marca. Ele não te indica para os contatos simplesmente, ele te defende, mesmo não tendo adquirido seu produto/serviço na última compra. Assim, o envolvimento com a marca é emocional, a fidelização cede seu lugar para a lealdade. O foco, no marketing 4.0, é engajar os clientes.

Campanha do BK em 2020 incentivou que jogadores do FIFA 20 jogassem com time Stevenage da 3º divisão do futebol inglês. Os jogadores que completassem desafios e enviassem as imagens para o Twitter recebiam prêmios.

A pandemia do Covid-19 nos obrigou ao distanciamento social, fortalecendo mais ainda o ambiente digital. Esse cenário acelerou as mudanças iniciadas pela popularização da internet, o que fez o marketing evoluir mais uma vez. Os empreendimentos precisaram se adaptar a uma nova realidade – e fazer isso muito rapidamente. Quem não remodelou seu negócio, enfrentou grandes dificuldades para sobreviver.

Em resposta a esse novo cenário, em janeiro de 2021, Philip Kotler, juntamente com Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan, lançou o livro Marketing 5.0 – Technology for Humanity, ainda sem tradução para o português. Nele os autores afirmam que a inteligência humana e artificial devem se unir para enriquecer a experiência do usuário e não somente no relacionamento com os clientes, conforme o conceito anterior. Devido à pandemia, o marketing passa a caminhar lado a lado com a inovação, ideia denominada por Kotler de Ready to Change (Pronto para Mudar).

Logo o marketing 5.0 é a sinergia do ser humano e a tecnologia. Por um lado, a máquina processa dados, coleta informações e realiza a gestão de conteúdo. Além de buscar padrões, utilizar a lógica por algoritmos e otimizar tarefas repetitivas e programáveis. Por outro lado, o ser humano elimina ruídos, busca insights, desenvolve conhecimento, provoca a divergência de pensamento para achar soluções fora da caixa. Dessa forma, segundo os autores, o marketing 5.0 é baseado em dados, preditivo, contextual, aumentado e ágil.

Que venha o marketing 6.0!

Saiba o que é inovação tecnológica e como preparar o seu negócio para isso

Inovar significa fazer algo novo, mudar costumes e práticas, é realizar alguma coisa de uma forma diferente da habitual.closevolume_off

Já a inovação tecnológica refere-se especificamente às novidades com relação à tecnologia. É ter uma abordagem nova e diferente com o intuito de resolver algum problema, o que resulta em um novo produto ou então em uma nova forma de realizar alguma coisa.

Autor – Presleyson Lima – www.presleyson.com.br | https://administradores.com.br/
17/04/2019

Nem preciso mencionar a quantidade de inovações tecnológicas que aconteceram nos últimos anos.

Com a tecnologia, hoje temos disponíveis diversos aplicativos que facilitam a nossa vida. Conseguimos chamar um táxi de forma mais eficiente, trocar mensagens rápidas e gratuitas pelo celular, escutar nossas músicas preferidas sem precisar comprar um CD e muito mais.

A tecnologia permite que os novos carros sejam ainda mais eficientes, que os equipamentos eletrônicos proporcionem mais praticidade ao nosso dia a dia e que os eletrodomésticos triturem sem que nos esforcemos muito e que fritem sem o uso de óleo.

Vamos deixar isso mais interessante? Em pouco tempo a moça do caixa do estacionamento do shopping foi substituída por uma máquina. Existem países em que não existe mais um profissional para receber o dinheiro do pedágio e em alguns supermercados as compras são passadas sem a necessidade de um funcionário.

Enfim, se eu for listar todos os impactos da tecnologia nos últimos anos esse texto não terá fim, por isso vou parar por aqui, mas com certeza se você pensar um pouco vai encontrar mais um milhão de exemplos de inovações tecnológicas.

Mas e como será o futuro das empresas com esse avanço?

Para algumas é uma preocupação e para outras é mais uma solução de problemas. O fato é que os empreendedores devem começar a se inteirar de tudo que está acontecendo, pois talvez precisem se preparar para mudanças significativas nos seus negócios. Por isso, listei algumas dicas bem importantes para você se preparar para o que está por vir. Confira! CLIQUE AQUI

Faculdade Senac-DF oferece palestras online sobre gestão do stress, de crise e LGPD


Como parte da Jornada do Projeto Interdisciplinar da Faculdade de Tecnologia Senac-DF, serão oferecidas três palestras para alunos e público geral, nesta quinta-feira (12), nos períodos matutino, às 9h45, e noturno, às 19h. A transmissão será feita via Youtube, no canal do Senac-DF (clique aqui). A abertura do evento será feita pelo Diretor da Faculdade de Tecnologia Senac-DF, Luís Afonso Bermúdez e os coordenadores dos cursos de graduação, Graciere Barroso, Douglas Almeida e Nasser Arabi.

Pela manhã, a palestra será com o tema “Gestão do Stress”, com o instrutor do DeROSE Method e professor da Faculdade de Tecnologia Senac-DF, Marcos Fernandes. À noite, os espectadores poderão assistir as palestras “Como se reinventar e inovar em tempos de crise”, às 19h30, com a gestora de projetos no Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Kátia Regina Araujo de Alencar, e às 20h20, entender mais sobre a “Implementação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)”, com o diretor do Conselho Diretor da ANPD, Arthur Pereira Sabbat.

SERVIÇO:
Jornada do Projeto Interdisciplinar
Dia 12 de novembro (quinta-feira)
Matutino, às 9h45 | Noturno, às 19h
Transmissão: Youtube Senac-DF (clique aqui)

Faculdade Senac inova com curso de extensão sobre Felicidade

Com objetivo de que todos os alunos da Faculdade de Tecnologia Senac-DF consigam atingir suas tão sonhadas metas de vida, pessoais e principalmente profissionais, a instituição lança nesta segunda-feira (14), o curso de extensão sobre Felicidade, com carga horária de 40 horas. Ainda de exclusividade para os estudantes, as turmas dos segundos semestres de todos cursos da instituição já iniciaram as aulas, tanto os de gestão quanto os de tecnologia. O curso é gratuito para todos e totalmente online.

Para o diretor geral da Faculdade, o prof. Dr. Luis Afonso Bermúdez, a nova experiência é a inovação que os professores envolvidos toparam fazer. “O desafio de fazer um curso diferente e que sirva para toda a vida. Não vamos aprender a ser feliz, mas vamos conhecer ferramentas, como se portar e ter comportamentos para sermos felizes. Estamos muito entusiasmados para ter essa extensão. Queremos que passe logo para todo o grupo acadêmico”, comemorou.

A coordenadora geral da instituição, Denise Raposo, também agradeceu a disponibilidade dos professores envolvidos. “Quero agradecer aos professore que prontamente se disponibilizaram a montar um curso com os caminhos para se transformar, com o que podemos fazer por si e pelo outro para sermos felizes. É um momento diferenciado e estamos juntos nessa empreitada”, enfatizou.

O professor Marcos Fernandes explicou a dinâmica do curso. “Acredito ser a primeira faculdade em Brasília a oferecer esse assunto em rede acadêmica e a partir de agora, todos os segundos semestres dos cursos da Faculdade de Tecnologia Senac terão essa oportunidade. Teremos muito conteúdo teórico e prático. Esperamos que os alunos entendam os pilares da felicidade e possam aos poucos, ir aplicando na própria vida essas informações, ganhando com qualidade de vida, mais consciência aumentando a produtividade. Ao passar por todo o conteúdo, ao total de cinco semanas, o participante conseguirá montar um plano de vida, um roteiro baseado no que foi apresentado pelos professores. A ideia é ter um mapa para seguir nos próximos anos”, explicou Marcos.

O curso terá quatro módulos: inteligência emocional, psicologia positiva, qualidade de vida e alta performance, e o plano de vida, e será ministrado por três professores: as mestres Rita Brum e Lilian Palhares, e o especialista Marcos Fernandes. A previsão é de que até o final do ano a Faculdade Senac-DF abra o curso para a comunidade no formato de extensão.

Mesmo com a pandemia, a área de Análise e Desenvolvimento de Sistemas tem crescimento em todo o país

A área de Tecnologia da Informação (TI) é cada vez mais importante nas organizações de todos os segmentos. No caso da Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS), a formação no setor tem o foco de preparar os alunos para conduzirem projetos tecnológicos semelhantes, produzir soluções de software incluindo analisar, documentar, projetar e desenvolver sistemas de informação nas empresas. Com a universalização das comunicações e as novas adaptações de trabalho como home office por exemplo, o profissional pode trabalhar remotamente em outras cidades, outros estados ou até mesmo em outros países.

Por Lucas Martins (estagiário)
Edição Luciana Corrêa

O professor de ADS da Faculdade de Tecnologia Senac-DF, Edilberto Magalhães, aponta uma visão positiva para o mercado de trabalho para a área. “Profissionais de TI estão em alta na pandemia, as empresas reúnem quase mil vagas. Se a área já tinha boas previsões de crescimento nos últimos três anos, com o surgimento de novas funções, cursos e especializações, o movimento se intensificou. Isso descreve bem o cenário de expansão e que tem crescimento constante ao longo dos anos”, completa.

Edilberto dá dicas para quem tem interesse em ingressar na área e se destacar entre os demais. “Eu costumo dizer aos meus alunos que, guardadas as devidas proporções, os profissionais de TI se assemelham cada vez mais a carreira médica. Deve-se possuir uma boa base generalista, tal como um clínico geral, mas é indispensável se especializarem, tal como um neurologista que se aperfeiçoa em cirurgia no cérebro”, enfatizou. Resumindo, é exigido cada vez mais dos profissionais para se destacarem no mercado devido aos múltiplos ramos de atuação em TI.

Faixa salarial: A média salarial para os profissionais da área de Análise e Desenvolvimento de Sistemas podem variar entre R$1.915,38 para a categoria Trainee e R$7.902,85 para categoria Master, segundo pesquisa do site Nacional de Empregos (SINE). Consulte a tabela abaixo:

Tabela: Educa Mais Brasil

Opções de cargo:

  • Trainee na área de Tecnologia da Informação.
  • Analista de Sistemas Web.

E para você que se interessou e quer ingressar na carreira de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, não perca mais tempo! Faça já o nosso vestibular gratuito Faculdade Senac-DF, e impulsione a sua carreira. Inscreva-se: https://www.df.senac.br/faculdade/graduacao/